Série C: Catadão que venceu Guarani só tem refugos. Veja!
Pelo acerto com a empresa, o Operário emprestará a vaga na Série C e está recebendo em troca um monte de “refugos” e material esportivo, que será fornecido pela Champs, cuja diretora Mari Leandrini está tentando decolar como empresária de jogadores, usando a marca de sua empresa para alavancar seus negócios.
Mesmo vestindo times como Brasiliense-DF, Avaí-SC, Bragantino, Guarani, entre outros, Mari Coppini Leandrini não conseguiu colocar seus jogadores nestes times, tendo sido obrigada a formalizar a parceria com o Operário para arrumar empregos para jogadores fracos, limitados e com problemas “extra-campo”.
Até o veterano zagueiro Anderson Lima, de 34 anos e que disputou o Paulistão pelo Ituano, disputará a Série C pelo “Catadão da Champs”. Anderson, inclusive, é tido como o mentor intelectual do “Catadão de Campo Grande”.
Além destes refugos, o Operário já conta com outro veteraníssimo, o atacante Macedo, de 38 anos, que inclusive atuou como intermediário entre a empresária Mari Leandrini e o presidente do Operário, Toni Vieira.
No Campeonato Brasileiro da Série C, o “Catadão” está no Grupo 9, teoricamente um dos mais fracos, apenas com um time competitivo, que é o Atlético Goianiense, já que Mixto-MT e Águia Negra-MS têm estruturas limitadas.
Operário tem história no Brasileiro
O Operário de Campo Grande marcou época no futebol brasileiro nos anos 70, sendo que em 1977 chegou às semi-finais do Campeonato Brasileiro com um timaço que tinha, entre outros, o lendário goleiro Manga e o treinador Carlos Castilho. Mas de muito tempo o Operário atravessa momentos difíceis e praticamente faliu, sendo que faz dez anos que não conquista um título estadual.