João Pessoa, PB, 19 (AFI) – O Botafogo-PB entrou nesta terça-feira com uma representação na Federação Paraibana de Futebol (FPF) e na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para questionar a atuação da arbitragem no empate sem gols com o Salgueiro, em jogo realizado no último sábado, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro da Série C.

A partida foi apitada por José Mendonça da Silva Júnior, com os auxiliares André Luiz Severo e João Flávio Machado. O departamento jurídico alvinegro quer que eles não sejam afastados de jogos envolvendo o time paraibano. Em campo, o trio anulou quatro gols do Belo, o que revoltou jogadores, comissão técnica e diretoria do clube.

Na representação, no entanto, o Botafogo-PB explicou que entende que dois gols foram corretamente anulados. Já os outros dois, marcados pro Walber e Mário Sérgio, foram considerados legais pelo time. Além disso, há também a reclamação de dois pênaltis não marcados. O primeiro, em uma falta sobre Nando, e o segundo em toque de mão de um atleta do Salgueiro dentro da área.

“A gente viu aqui alguém mal intencionado. Não é normal se anular quatro gols. O Botafogo não quer privilégio de absolutamente ninguém, mas também não podemos aceitar esse tipo de coisa”, reclamou Alexandre Cavalcante, vice-presidente jurídico do Belo.

Além da representação, o Botafogo também enviou um DVD com os lances polêmicos da partida para a análise da CBF e da FPF.

MAIS PROBLEMAS
O Botafogo ainda terá que se preocupar com outro problema causado pela partida contra o Salgueiro. Na súmula, José Mendonça da Silva Júnior escreveu que chinelos e laranjas foram arremessados contra a equipe de arbitragem. Por isso, o clube corre o risco de perder mandos de campo na Série C.