Caxias do Sul, RS, 16 (AFI) – O técnico Antônio Carlos Zago parece estar passando por dificuldades para implementar sua filosofia de jogo no Juventude. Depois de chegar ao terceiro jogo sem vitória, ao perder por 1 a 0 para o América-MG, ele tentou explicar o desempenho do time e culpou a mentalidade dos jogadores, que se acostumaram à filosofia de jogar por uma bola.

“Peguei uma herança de uma equipe que jogava por uma bola só. É uma herança que vamos ter que controlar até o final do ano”, disse Zago.

O treinador assumiu o time há quatro rodadas, após a demissão de Gilmar Dal Pozzo, e por enquanto só venceu o Ceará por 2 a 0, no jogo de estreia. Essa não foi a primeira vez que o comandante fez críticas duras ao time, mas ele garante que não está colocando a culpa em Dal Pozzo quando usa o termo ‘herança’.

“Falaram muito dos 45 pontos que esqueceram que os jogadores tinham qualidade para conseguir mais. Isso acabou entrando na cabeça dos jogadores. Quando conseguiu os 45 acabou acontecendo um relaxamento natural”, afirmou.

Sem pretensões nas duas rodadas finais da Série B, o Juventude volta a campo às 21h30 desta sexta-feira, quando recebe o Figueirense, no Alfredo Jaconi. Para o jogo, Zago não vai contar com o atacante Caprini, que foi expulso na rodada passada. Como ele não foi titular, o técnico pode repetir a escalação. Existe a possibilidade do retorno de Tiago Marques, que ficou de fora na terça-feira por conta de um problema no joelho.

O Juventude pode ir a campo com Matheus Cavichioli; Bruno Ribeiro, Micael, Maurício e Pará; Mateus Santana, Diego Felipe, Juninho Silva, Wallacer e Ramon; João Paulo (Tiago Marques)