Sérgio Carvalho: Palmeiras colocou o Água Santa na roda

O Palmeiras ganhou neste domingo seu vigésimo quinto título paulista. E ganhou com sobras. Fez um inquestionável 4 a 0 no Netuno.

O Água Santa não existiu. Só deu Palmeiras.  Nem o gol de honra o time de Diadema conseguiu fazer. O Verdão, desta vez, foi melhor

Paulistão - Final
Palmeiras confirmou favoritismo. (Cesar Greco - Palmeiras)

São Paulo, SP, 9 – O Palmeiras ganhou neste domingo seu vigésimo quinto título paulista. E ganhou com sobras. O Água Santa, que surgia como a grande atração do campeonato e que conseguiu chegar às finais do Paulistão com toda a justiça, foi massacrado pelo Verdão. Placar final, 4 a 0 para o time de Abel Ferreira. Foi um show verde, com direito a olé, a jogadas de alto nível e a um domínio territorial que raramente acontece com um dos times que disputa uma final.

O Água Santa não existiu. Só deu Palmeiras.  Nem o gol de honra o time de Diadema conseguiu fazer. Aliás, se não tivesse diminuído sua pressão no segundo tempo, o Palmeiras poderia ter conseguido uma goleada histórica na Allianz Arena. Ficou provado mais uma vez que, no futebol paulista, só existe um grande time hoje em dia. O Palmeiras. O resto corre atrás e está muito distante de chegar perto daquele que se sagrou campeão paulista neste domingo.

DUDU FOI O MELHOR
Entre os jogadores que defenderam o Verdão, meu destaque seria para Dudu. Depois de uma série de partidas em que decepcionou totalmente, ele voltou a ser o atacante quase imarcável de outras jornadas. Não fez gols, mas mostrou que não esqueceu o fantástico futebol que o transformou no grande ídolo da torcida esmeraldina.

Abel Ferreira colocou em campo para começar o jogo o que tem de melhor. No gol, o paredão Weverton que esteve perfeito quando precisou intervir no jogo. Marcos Rocha, Gustavo Gomez, Murilo e Vanderlan formaram a linha de zaga. Tinha dúvidas em relação ao jovem Vanderlan, mas ele foi muito bem.

Os outros três também produziram o que sabem. No meio campo Zé Rafael, José Menino e Raphael Veiga.  Os três se superaram durante a partida, mas Gabriel Menino, por ter marcado dois gols, merece ser exaltado um pouco mais. No ataque , Dudu, Enrick e Roni deixaram a zaga adversária em polvorosa.

ENDRICK EM ALTA
Dudu foi o melhor dos três. Mas faço destaque para o jovem Endrick que fez um dos gols do jogo. O quarto gol do Palmeiras foi marcado por Lopez que, já no primeiro jogo, foi elogiado por mim.

No time de Diadema, Ygor Vinhas fez excelentes defesas e não teve culpa nos gols. Didi foi o melhor da zaga. No meio campo, uma boa participação de Todinho. E no ataque, o mais perigoso foi Bruno Mezenga que, desta vez, não conseguiu fazer o seu gol (lembramos que nesta semana ele se apresenta ao Santos onde vai jogar até o final deste ano). Raphael Claus foi o árbitro. Esteve perfeito. Assim como todos os seus auxiliares. Nota máxima para a turma do apito.

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