SEGUNDONA: Federação apoia os clubes, mas quer responsabilidade e organização

Presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos comandou a mesa diretiva em reunião realizada nesta terça, na capital paulista

Presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos comandou a mesa diretiva em reunião realizada nesta terça, na capital paulista

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São Paulo, SP, 30 (AFI) – Numa reunião democrática, que durou quase quatro horas (das 15h10 até 18h50), foi discutida na tarde desta terça-feira, 30 de janeiro, em reunião na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), as diretrizes para a disputa do Campeonato Paulista da Segunda Divisão Sub-23 de 2018.

A competição, em princípio, seria disputada por 36 clubes, mas deve ter 38 clubes com as entradas de dois representantes da cidade de São José dos Campos: o tradicional São José Esporte Clube e o São José Futebol Clube.

PARA REVELAR TALENTOS
O objetivo de utilizar apenas jogadores de 23 anos, visa justamente, forçar o investimento dos clubes nos jovens talentos. Os times optaram por uma lista da base liberada, como acontece na elite. A competição está prevista para o dia 8 de abril e o término para a última semana de outubro.

Na saída da reunião era unânime os elogios à postura do presidente da FPF, que além de aceitar sugestões apresentadas ainda ofereceu vários benefícios aos clubes. A competição vai reunir 36 clubes, inicialmente, mas pode ter mais algum clube incluso, como o tradicional XV de Jaú, que ameaçou não disputar por falta de recursos.

Presidente da FPF, Reinado Carneiro Bastos comandou a mesa (Foto: Rodrigo Corsi / FPF)

Presidente da FPF, Reinado Carneiro Bastos comandou a mesa (Foto: Rodrigo Corsi / FPF)

PRESIDENTE NO COMANDO
Comandada pelo presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, a mesa contou ainda com a presença de Mauro Silva, Vice-Presidente de Integração com Atletas; Cristina Abreu, diretora do Departamento de Competições; Dionísio Roberto Domingos, diretor do Departamento de Arbitragem; e o Coronel Isidro Suíta Martinez, Vice-Presidente do Departamento de Infraestrutura de Estádios.

Assim como no Paulistão Itaipava e no Paulistão A2 Itaipava, os participantes decidiram por duas listas de inscrições de atletas. A primeira com 26 sendo 3 goleiros e a segunda, livre, formada por atletas da base. Apenas cinco jogadores desta segunda lista poderão atuar ao mesmo tempo.

FORMA DE DISPUTA
A fórmula de disputa, os participantes e seus respectivos grupos regionalizados serão divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Departamento de Competições. Mas com 36 clubes, serão formados quatro grupos de sete times e outro grupo com oito, sempre de forma regionalizada na primeira fase. Esta será disputada em turno e returno – portanto, de 12 a 14 jogos, com turno e returno.

Vão se classificar à segunda fase os três melhores de cada grupo, com a 16.ª vaga sendo preenchida pelo melhor quarto colocado, por índice técnico, entre todos os grupos. Esta nova fase será disputa por quatro grupos de quatro, com dois se classificando, num total de oito.

Destes oito, dois novos grupos de quatro com os dois melhores indo para as semifinais. Mas apenas os finalistas vão garantir o acesso à Série A3. Ano passado subiram o Manthiqueira, de Guaratinguetá, como campeão, e o EC São Bernardo como vice-campeão.

Reunião deu espaço para os dirigentes exporem suas ideias e isso agradou os dirigentes. Foto: FPF
Reunião deu espaço para os dirigentes exporem suas ideias e isso agradou os dirigentes. Foto: FPF

BOLAS E AJUDA DE CUSTO
Dentro da filosofia da FPF de auxiliar os clubes do Interior, todos os clubes terão uma verba de apoio para a competição. Na primeira fase cada clube vai receber R$ 35 mil e quem chegar à segunda fase mais R$ 30 mil. Além disso, cada clube vai ter à disposição 60 bolas oficiais.

“Neste processo de inovação e mudanças que estamos implantamos nós tem apoiado os clubes, não só financeiramente, mas também orientando na necessidade de profissionalização em todos os setores. É necessário organização e planejamento, como se fosse uma empresa ou mesmo como a gente organiza as finanças em casa.

Só assim eles vão poder participar da disputa de forma correta, representando suas torcidas e suas cidades. O Interior sempre foi o maior celeiro de craques do Brasil e queremos que isso volte a acontecer” – explicou Reinaldo Carneiro, muito elogiado por sua postura na condução dos trabalhos.

INGRESSO E SUSTENTÁVEL
Ficou estabelecido o valor mínimo de ingresso de R$ 10. Mas a FPF já deixou aberta a possibilidade de realizar o projeto Futebol Sustentável para todos os clubes que solicitarem oficialmente junto à entidade.

O projeto é referência nacional, já tendo batido a marca de um milhão de torcedores e trocado mais de três milhões de garrafas pets, tiradas do meio ambiente.

Federação ofereceu aos clubes ajuda de custo, 60 bolas e o projeto Futebol Sustentável - que é sucesso total

Federação ofereceu aos clubes ajuda de custo, 60 bolas e o projeto Futebol Sustentável – que é sucesso total