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Campinas, SP, 01 (AFI) – Confira duas atualizações na coluna de áudio Memórias do Futebol: trajetória do ex-goleiro Aranha e sobre o meia-atacante Bismarck, que ganhou preferência na disputa com o meia Neto por vaga na Seleção Brasileira, à Copa do Mundo de 1990, na Itália. À época Bismarck jogava no Vasco e Neto no Corinthians.

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Na postagem anterior, o assunto é a vitória do Vasco sobre o Guarani por 2 a 1.

PONTE CONSISTENTE

Se é que ainda restava um jogo para se avaliar com propriedade o processo de estabilização da Ponte Preta, esta vitória sobre o Bahia por 2 a 0 não deixa qualquer dúvida, na noite desta quarta-feira, em Campinas.

De fato, a Ponte Preta tem distribuição tática por excelência para a recomposição e transição adequada quando a bola é levada ao ataque.

Tudo isso temperado a dois aspectos fundamentais: o cabeça pensante meia Élvis deu o toque de qualidade para progressão natural da equipe em campo, assim como a sequência da manjada jogada de bola ensaiada em cobranças de escanteios no primeiro pau, de pleno conhecimento dos adversários, mas que continua vingando.

Isso se repetiu no lance de origem do segundo gol pontepretano, quando Élvis cobrou escanteio, zagueiro Mateus Silva desviou de cabeça ao segundo pau, para o artilheiro Lucca ratificar o oportunismo aos dez minutos do segundo tempo.

WALLISSON

Com bola em movimento, a jogada aérea ofensiva tem produzido bons frutos pela facilidade do volante Wallisson cabecear quando se projeta à área adversária, para concluir cruzamento.

Foi assim que a Ponte abriu a vantagem, ainda no primeiro tempo, com cruzamento de Arthur pela esquerda, ocasião em que Wallisson subiu mais que o lateral Luiz Henrique do Bahia e testou de forma indefensável, no canto esquerdo do goleiro Matheus Claus, aos 43 minutos do primeiro tempo.

Tem-se que ressaltar a importância da vitória pontepretana por ter sido conquistada diante de equipe do pelotão de cima desta Série B do Campeonato Brasileiro, que tem planificação tática baseada na organização na saída de bola e velocidade nos contra-ataques através de Vitor Jacaré e Davó, porém, bem marcados, sucumbiram.

Exceto a vacilada no primeiro minuto de partida, quando o volante Felipe Amaral e goleiro Caíque França se desentenderam, Davó não criou mais nada.

Nesta jogada, ele serviu Jacaré em condições de marcar, mas ele pegou mal na bola.

No geral, a Ponte foi mais propositiva, chegou mais vezes nas imediações da área adversária e, não fosse a tardia reação na competição, se poderia dizer que teria chances de brigar na parte de cima da classificação.

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