São Paulo pode ter Carlomagno e Belmonte na disputa presidencial
Chegada de Carlomagno ao CT reforça influência e esquenta corrida presidencial no São Paulo.
Chegada de Carlomagno ao CT intensifica disputa política no São Paulo e mexe com futuro da presidência.
São Paulo, SP, 24 (AFI) – A chegada de Márcio Carlomagno ao CT da Barra Funda mexeu com os bastidores do São Paulo e colocou ainda mais lenha na fogueira da corrida eleitoral para 2026.
Em meio a uma fase de crise técnica e financeira, o presidente Julio Casares apostou em seu braço-direito administrativo, que agora assume papel de destaque nos planos do futebol tricolor para os próximos anos.
Carlomagno, que era figura discreta até pouco tempo atrás, ganhou espaço e visibilidade entre os torcedores e dirigentes.
Com 44 anos, formado em Direito e cursando MBA, ele soma mais de duas décadas de serviços ao clube, passando por cargos como assessor, administrador de estádio e diretor de planejamento.
Em 2024, assumiu a função de superintendente geral, tornando-se peça-chave no orçamento e gestão estratégica.
DISPUTA POLÍTICA
No CT Barra Funda, Carlomagno divide o dia a dia com Carlos Belmonte, diretor de futebol, mas ambos podem se tornar rivais na eleição marcada para o fim de 2026.
Nos bastidores, grupos da situação já discutem possíveis nomes para suceder Casares, e tanto Carlomagno quanto Belmonte aparecem como favoritos.
Oficialmente, a escolha será só em março do ano que vem, mas a movimentação já começou, com conselheiros buscando apoio e alianças dentro do Morumbis.
Apesar do clima de cordialidade no clube, a chegada do superintendente ao CT é vista como reforço ao poder do presidente e, para alguns conselheiros, enfraquece Belmonte.
O diretor de futebol, porém, segue firme no cargo e nega qualquer intenção de sair, mesmo com a relação política com Casares mais fria nos últimos meses.

ELEIÇÕES EM 2026
A influência de Carlomagno cresceu especialmente após a participação direta na implementação do FIDC, fundo que mexe com o caixa do clube. Agora, ele atua ao lado de Belmonte, mas pode ser adversário na disputa pelo comando do São Paulo.
O superintendente ressaltou:
“Minha contribuição não passa por interferir em decisões de campo, que são exclusivas dos profissionais da área técnica. O que procuro é oferecer suporte de gestão, planejamento e equilíbrio, especialmente em momentos que exigem serenidade diante de pressões emocionais. O futebol é o centro da atividade do São Paulo, mas o desempenho esportivo depende, em grande parte, da solidez administrativa.”
O clima político esquenta ainda mais com temas como a criação de um Fundo de Investimento para Cotia, que opõe Casares e Belmonte. Para Carlomagno, o objetivo é qualificar o elenco sem mexer no orçamento, sempre buscando metas claras e equilíbrio fora das quatro linhas.
Por ora, o superintendente não pode concorrer à presidência, mas o cenário segue indefinido e com articulações intensas para o futuro do Tricolor.






































































































































