Campinas, SP, 12,(AFI) – O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, revelou que a decisão de manter o jogo contra o Água Santa na Vila Belmiro foi influenciada por um parecer do departamento médico, que desaconselhou Neymar a atuar na grama sintética do Allianz Parque. A precaução se deve ao processo de recuperação do craque, que vem retomando ritmo de jogo após um longo período afastado por lesões.

Em entrevista ao Bandsports, Teixeira explicou a mudança de planos:

“A comissão técnica, junto ao departamento médico e de fisioterapia, entendeu que era necessário ter uma precaução para não expor o jogador a uma grama diferente da natural. A grama do Allianz é de boa qualidade, mas, neste momento, a recomendação foi evitar esse tipo de superfície.”

Inicialmente, o Peixe tentou levar o duelo para São Paulo para aumentar a arrecadação com bilheteria. O clube tentou utilizar a Neo Química Arena, mas o Corinthians vetou o pedido, alegando rejeição da torcida e preocupações com possíveis danos ao gramado. A alternativa seguinte foi o Allianz Parque, que chegou a ser confirmado antes do recuo.

O Santos também avaliou o Pacaembu, mas o estádio opera com capacidade reduzida devido a um alvará provisório, o que limitaria a arrecadação. Além disso, Teixeira revelou que o clube chegou a negociar a realização de partidas em Brasília, Cuiabá e Manaus, mas a comissão técnica optou por não desgastar o elenco com viagens longas.

“Financeiramente, era perfeito, mas entendemos que a logística poderia prejudicar o time. Ainda assim, deixamos aberta a possibilidade de jogar nesses locais em outras competições, como a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro”, afirmou o presidente.

O jogo entre Santos e Água Santa acontece no domingo, na Vila Belmiro, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista.