Recife, PE , 30 (AFI) – O desejo é comum entre Santa Cruz, o grupo da SAF e Pedro Henriques: dar continuidade ao trabalho do CEO de transição no Arruda para a temporada 2026. No entanto, apesar do alinhamento de intenções, a negociação segue travada.

As conversas entre o dirigente e os acionistas mineiros começaram há cerca de um mês, mas não avançaram desde então. Até o momento, os contatos foram apenas informais, sem propostas concretas ou discussões detalhadas.

CEO

Contratado como CEO da transição entre o modelo associativo e o de Sociedade Anônima do Futebol no Tricolor, Pedro Henriques firmou contrato por cinco meses, com término previsto para o início de outubro — logo após a final da Série D.

Os sócios da SAF entendem que a indefinição quanto ao cronograma de implementação do novo modelo no clube dificulta qualquer decisão formal neste momento. O planejamento para 2026, inclusive, só será iniciado oficialmente quando a SAF estiver operando no Santa Cruz.

OUTRO ENTRAVE

Outro entrave envolve a estrutura contratual: embora Henriques tenha sido contratado pela associação, é o grupo de acionistas da SAF quem arca com seu salário. E, de acordo com o cronograma atual, a formalização da SAF só deve ocorrer no fim do ano — no melhor dos cenários.

SITUAÇÃO E PRÓXIMOS JOGOS

Enquanto isso, o dirigente aguarda uma definição clara para tomar decisões sobre seu futuro profissional. No próximo sábado, o Santa Cruz faz sua última partida da temporada, contra o Barra-SC, pela final da Série D. Após o encerramento da competição, Henriques estará liberado de seu vínculo com o clube.

Embora tenha sido nomeado como CEO da transição pelo presidente Bruno Rodrigues, Pedro Henriques atua, na prática, como consultor do Santa Cruz. Ele assessora todos os departamentos do clube, elabora diagnósticos e, ao final do contrato, entregará um parecer final sobre a situação da instituição.