Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 28 (AFI) – De um Conselho Deliberativo do Guarani conivente com uma administração desastrosa no clube, o que mais se poderia esperar quando consultado para opinar sobre a instalação de uma SAF (Sociedade Anônima de Futebol), no clube?

Dizer amém para aquilo que vem de cima, do CA (Conselho de Administração), tem sido rotineiro e não foi diferente quando conselheiros apoiaram a hipótese de SAF, quando chamados para opinar.

Agora resta a definição por parte dos associados, ainda sem data marcada.

CONSELHO APROVA E SÓ FALTAM OS SÓCIOS

Não que uma SAF seja desprezível, mas convenhamos que o momento é inoportuno para discuti-la, ou quem hoje está no poder desconsidera eventual chapa de oposição?

Ou já julga antecipadamente opositores como derrotados?

Por que tanta certeza?

APOIO COM SÉRIE C ?

Qual o motivo dos associados continuarem apoiando um grupo de dirigentes que derrubou o clube para a Série C do Brasileiro e não mostrou competência para atingir o acesso logo em seguida?

ELEIÇÃO BATE ÀS PORTAS

Convenhamos que com o processo eleitoral do clube batendo às portas, esse assunto sequer deveria ser pautado, mesmo para mera consulta de conselheiros.

Deveria haver o mínimo de respeito a quem eventualmente pensa diferente, entre opositores no clube.

De mais a mais, por ora as informações carecem de clareza sobre pretendentes, havendo especulação que o empresário Roberto Graziano, do Grupo Magnun, seria um dos interessados

E por que o assunto foi pautado, mesmo em caráter de consulta?

Porque, por ora, o presidente Rômulo Amaro e seus pares de diretoria subjulgam eventual oposição no clube.

E se eventualmente aparecer alguém disposto a encarar a disputa, no imaginário deles sairia derrotado.

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