Roger Silva, do Londrina, se rende a volante: 'Condições de jogar a Série A'
Para o técnico Roger Silva, não se trata apenas da recuperação de um titular, mas do reforço mais importante nesta reta decisiva da Série C.
O Londrina enfrenta o Caxias no domingo, às 19h, no Centenário, visando a primeira vitória na segunda fase
Londrina, PR, 24 (AFI) – O Londrina respira diferente quando Lucas Marques está em campo. Depois de um mês afastado por lesão muscular — a segunda na competição —, o volante voltou a vestir a camisa alviceleste justamente no momento em que o Tubarão mais precisava. Para o técnico Roger Silva, não se trata apenas da recuperação de um titular, mas do reforço mais importante nesta reta decisiva da Série C.
“Lucas é um dos meus homens de confiança. Tenho brigado com ele para que se torne ainda mais atleta, para que cuide do corpo e tenha condições de jogar uma Série A. Eu falo só para ele: tem que sonhar com isso, em defender uma grande equipe, jogar fora, vestir uma camisa de peso. Sempre digo que valorize o que o Londrina tem feito, mas que se cuide para chegar a esse nível”, destacou Roger, sem esconder que vê no meio-campista potencial para voos maiores, mesmo aos 30 anos.
O peso de sua presença é incontestável. Segundo Folha de Londrina, sem Lucas, o Londrina tem retrospecto de time condenado ao rebaixamento: oito partidas, seis empates, duas derrotas, nenhum triunfo e apenas 25% de aproveitamento. Com ele em campo, a estatística se transforma em combustível para o sonho do acesso — o índice dispara para 64,3%, nível de equipes que, historicamente, carimbam vaga na Série B.
Os números individuais reforçam o impacto coletivo. Em 14 jogos na competição, sempre como titular, Lucas marcou três gols, deu uma assistência, tem média de 1,5 finalizações por partida e um passe decisivo a cada jogo. Sua precisão nos passes beira 76%. Defensivamente, recupera quase cinco bolas por confronto e errou apenas sete vezes em toda a Série C em lances que geraram finalizações rivais — nenhuma delas terminando em gol. É consistência traduzida em confiança.
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O retorno ganha ainda mais relevância porque o substituto imediato, Zé Breno, sentiu problema muscular e ficou fora contra o Caxias. “Lamentamos a perda do Zé, um menino que está crescendo muito, mas os jogos são intensos, os treinos também. Sentiu dores e optamos por deixá-lo fora. Vamos reavaliar para ver se pode estar à disposição no jogo no Centenário”, explicou Roger.
Lucas, por sua vez, não escondeu a satisfação de voltar no empate contra o Caxias. “Muito bom voltar, fico feliz. No primeiro tempo tivemos muito volume. A expulsão (de Maurício) dificultou, mas foi muita entrega. O empate vai ser importante para a classificação. Sem dúvida é um ponto a se comemorar. Não tem nada perdido. Em Caxias, vamos buscar os três pontos”, afirmou o volante, já projetando o duelo de domingo, às 19h, no Centenário.






































































































































