Roberto Thomé: uma referência em Copas no jornalismo brasileiro
Profissional falou sobre mudanças na estrutura de trabalho e relação com a seleção
Profissional falou sobre mudanças na estrutura de trabalho e relação com a seleção
Por Luciano Luiz
Campinas, SP, 22 (AFI) – Veterano na cobertura esportiva o jornalista Roberto Thomé conversou comigo sobre as sete Copas do Mundo que trabalhou. A primeira foi em 1986 com uma realidade absolutamente distante de tudo que vivemos na atualidade.
“Hoje é muito mais fácil, com telefone celular você entra no ar em qualquer veículo e essa é uma facilidade que não tínhamos antigamente. As novas gerações que acompanham hoje possuem uma grande parafernalha de equipamentos que possibilitam produzir muita coisa, mas temos que ficar sempre atentos a evolução tecnológica e nos adequar a tudo. Isso é o mais importante para nossa longevidade profissional”, declarou.
Thomé também falou sobre a mudança na relação profissional entre jornalistas e jogadores e comissão técnica.
“Com o atual formato nós perdemos bastante quanto a matérias especiais. Isso empobrece um pouco o conteúdo de notícias pois tudo fica muito pasteurizado. Parece uma pauta única na cobertura. Mudaram o relacionamento, hoje com tantos assessores particulares de atletas e treinadores o acesso fica muito restrito. Eu acho que é ruim, pois ficamos com uma diminuição de matérias principalmente para as pessoas que consomem o conteúdo”, declarou.
O jornalista falou também sobre futebol e sua expectativa para a conquista do hexa.
“Olha Luciano, eu estou bem animado. É verdade que até a Copa América a coisa não estava empolgando, mas após o Tite conseguiu extrair mais dos jogadores jovens que estavam despontando na Europa e o Brasil começou a passar mais confiança. Eu acho que o Brasil é um dos países que mais oferece opções, além do Neymar que é um diferencial como a Argentina tem o Messi, mas a seleção tem muita qualidade de meio de campo para frente. Vejo Inglaterra, França, Alemanha e Espanha com chances, mas com Brasil e Argentina com meio passo a frente das demais para conquistar o título “, finalizou.
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