Reservas da Ponte tiveram mais apetite no jogo que valeu R$ 2 milhões

Reservas da Ponte tiveram mais apetite no jogo que valeu R$ 2 milhões

Reservas da Ponte tiveram mais apetite no jogo que valeu R$ 2 milhões

0002050486311 img
0002050486311 img

Se o Velo Clube de Rio Claro, integrante do Paulista da Série A3 ofereceria mais resistência à Ponte Preta de que o Afogados, convenhamos que seria obrigação do time pontepretano vencer os pernambucanos na tarde desta terça-feira, no interior daquele Estado, e conquistar classificação à quarta fase da Copa do Brasil.

E esta vitória da Ponte por 2 a 0 foi marcada com o retorno de gol de falta, fato que não acontecia há dois anos, quando o lateral-esquerdo Danilo Barcelos integrava o elenco.

Quis o destino que outro lateral-esquerdo – caso de Lazaroni – mostrasse perícia na cobrança, sem chance de defesa ao goleiro Jeferson Danilo.

À Ponte, valeram os R$ 2 milhões que vai receber da CBF ao passar de fase na competição.

Provavelmente para não colocar em risco esta enorme bolada o treinador pontepretano João Brigatti optou por colocar em campo o time titular.

MELHOR COM RESERVAS

Com reservas em campo durante o segundo tempo, na prática o time pontepretamno mostrou mais apatite. Rondou com frequência a meta adversária, desperdiçando chances claras de gols através do estreante Guilherme Pato e Zanocelo. Além deles, Dawhan, Danrley e Moisés se movimentaram mais de que os titulares.

Há que se dar o devido desconto nos erros de finalizações de Pato e Zanocelo devido ao precário estado do gramado.

Aquele piso duro faz com que a bola quique e fuja do controle no momento do chute.

JOGADORES SE POUPARAM

Pelo que se sabia do Afogados, evidente que não havia motivo para tanta cautela de Brigatti.

Não se sabe se os jogadores da Ponte foram orientados para que se precavessem, administrassem a partida, e ficassem a espera do erro do adversário para ‘espetar’.

Outra hipótese seria os próprios atletas deduzirem que não havia necessidade de desdobramento para que o objetivo fosse atingido, e por isso vários deles se pouparam visivelmente.

ZÉ ROBERTO

Pois em uma das chegadas à área do Afogados a bola, espirrada, se ofereceu ao atacante Zé Roberto, que finalizou de pé esquerdo e abriu o placar durante o primeiro tempo.

Apesar do gol, o posicionamento de Zé Roberto deve ser repreendido pela comissão técnica.

Recua excessiva e desnecessariamente só pra ter contato mais vezes com a bola, quando o recomendável é jogar mais próximo da área adversária.

Quem ainda não tinha observado em detalhes o centroavante Matheus Peixoto notou que ele carece de técnica, e por isso precisa se valer da boa colocação na área adversária, pra aproveitar bola espirrada e concluir jogadas com sucesso.

Seja como for, a partida serviu para dar atividade a 16 jogadores, visto que em prolongada excursão apenas treinos não trazem a devida motivação ao grupo.