Relatora usa histórico de calote do Vasco e derruba suspensão da execução dos R$ 93,5 milhões

Após duas vitórias, Vasco sofreu uma dura derrota nos tribunais

Vasco segue obrigado a pagar os R$ 93,5 milhões

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Jorge Salgado, presidente do Vasco. (Foto: Divulgação / Vasco)

Rio de Janeiro, RJ, 03 (AFI) – Raquel de Oliveira Maciel, Desembargadora do Trabalho e relatora do gravo interposto pela Comissão de Credores, pegou pesado ao justificar a derrubada da suspensão da execução dos R$ 93,5 milhões contra o Vasco. O clube carioca que havia vencido as últimas ações, sofreu nova derrota.

“Considerando todo o histórico de relacionamento do Club de Regatas Vasco da Gama com as execuções no âmbito deste E. Regional, bem como os riscos imediatos dos credores inerentes ao descontinuamento do REEF – regime especial de execução forçada, que recebo o presente agravo regimental trabalhista com efeito suspensivo, sustando-se os efeitos da decisão proferida pela Exmª. Srª. Presidente deste E. Regional”, diz um trecho da decisão.

Nos últimos dias, o Vasco havia ganho fôlego para tentar parcelar o montante com as decisões de Edith Maria Correa Tourinho no Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1). Nesta sexta, porém, o golpe foi duro com a derrubada das vitórias parciais. Assim, o Vasco segue obrigado a pagar os R$ 93,5 milhões. O clube ainda não se manifestou.

O CASO!
Recentemente, o clube foi informado que a Justiça mandou executar R$ 93,5 milhões em dívidas trabalhistas A decisão pegou a diretoria de surpresa, que afirmou que a decisão tinha intuito de fazer o Vasco ‘fechar as portas’.

O juiz do caso, Dr. Fernando Reis de Abreu, tinha indicado que R$ 24 milhões sairão dos direitos de transmissão do Grupo Globo. Além de 30% do que o clube ainda for receber.

Teve também bloqueio das contas, limitado a R$ 900 mil por mês, 30% dos créditos junto CBF, do sócio torcedores, da VascoTV, da Record TV e dos demais patrocinadores, como Banco BMG, Tim, Havan e Ambev.

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