Régis Pitbull, bom futebol e consumo de drogas

Régis Pitbull, bom futebol e consumo de drogas

Régis Pitbull, bom futebol e consumo de drogas

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São incontáveis os exemplos de boleiros cuja carreira foi minada pelo uso de drogas. O de inigualável propagação foi do argentino Diego Armando Maradona em 1991, flagrado em exame antidoping quando atuava pelo Nápoli, da Itália.

Na realidade de Campinas, Régis Fernandes da Silva, o Régis Pitbull, ficou marcado como atacante de beirada de campo que partia com bola dominada sobre laterais, envolvia-os pelo gingado e dribles em progressão, e assim construía jogadas decisivas para consagrar centroavantes ‘matadores’.

Isso ocorreu com a camisa da Ponte Preta no período de 1997-99, quando fez companhia a jogadores como os meio-campistas Piá, Fabinho, Mineiro, Claudinho e Adrianinho.

No DVD produzido sobre seus lances capitais no futebol, Régis faz questão de enfatizar o jogo contra o Atlético Mineiro, quando ‘limpou a jogada’ e marcou o gol da vitória por 2 a 1 no Estádio do Mineirão, em 1999. “Foi o dia que apedrejaram o ônibus que conduzia a delegação da Ponte, mas não nos intimidamos”.

PORTUGAL

Régis chegou à Ponte Preta precedido de experiência no Marítimo de Portugal, futebol japonês e turco. Todavia, sua história na modalidade começou a ser manchada ao ser flagrado em exame antidoping com uso de maconha em 2001, quando jogava no Bahia.

Apesar disso, teve chances de recuperar a imagem no Corinthians e Vasco, sem contudo aproveitá-las, por deficiência técnica.

O contínuo consumo da erva maldita aplicou-lhe uma segunda lição, já na estrada volta do futebol, em 2008, na passagem pelo Rio Branco (MG). Outra vez o diagnóstico do exame antidoping acusou consumo da droga, e ainda assim teve chances de continuar no futebol.

CRACK

Incorrigível, apelou para o crack quando saiu do São Raimundo, do Amazonas, ao atravessar período depressivo. Foi quando amigos de Campinas optaram por interná-lo em clínica de reabilitação na cidade de Amparo, até que em 2012 a Ponte reabriu-lhe as portas para tratamento no joelho.

Todavia, a carreira já estava minada, e encerrada na Matonense em 2015. Assim, restou a confissão dele de estar liberto das drogas. “Já fiz muita besteira que prejudicaram a minha vida’.

Enquanto a reconstrói em outro ramo de atividade, aproveita os sábados para jogar futebol na várzea paulistana.