Real Madrid: vítima perdoa Asencio após caso de vídeo íntimo

Zagueiro do Real Madrid é perdoado por vítima em polêmica de vídeo compartilhado.

Vítima perdoa Raúl Asencio, do Real Madrid, em investigação sobre vídeo íntimo compartilhado sem consentimento.

Raúl Asencio. Foto: Reprodução/Instagram@asencio
Raúl Asencio. Foto: Reprodução/Instagram@asencio

Madri, ES, 11 (AFI) – Uma das vítimas do caso de compartilhamento de vídeo íntimo envolvendo Raúl Asencio, zagueiro do Real Madrid, decidiu perdoar o jogador. Aos 22 anos, Asencio é titular da equipe espanhola e segue como réu no processo, que também envolve outros três ex-companheiros das categorias de base do clube.

No depoimento, a jovem de 18 anos declarou: “Aceito livre e voluntariamente o pedido de desculpas e expresso meu perdão. Não quero que (Raúl Asencio) seja punido criminalmente”. O caso veio à tona após denúncia registrada em Santa María de Guía, nas Ilhas Canárias, e levou à detenção dos jogadores no CT Valdebebas, em 2023.

REAL MADRID NO FOCO

Segundo o processo, Asencio não realizou a gravação das imagens, mas pediu para que amigos compartilhassem o vídeo com ele, já ciente de que se tratava de uma menor de idade. O incidente ocorreu em junho de 2023, e a investigação apontou que o material circulou em grupos de atletas do Real Madrid.

O juiz responsável afirmou recentemente que “não há indícios de que Asencio tenha participado da captura das imagens e, portanto, nenhuma participação no possível crime”. Ainda assim, o defensor responde por revelar segredos e posse de pornografia infantil, pois teria mostrado o vídeo a uma terceira pessoa.

ILHAS CANÁRIAS E INVESTIGAÇÃO

Além de Asencio, Andrés García, Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez também foram acusados. Um dos atletas teria tido relação sexual com a vítima, então com 16 anos, e gravado o vídeo em Mogán, nas Ilhas Canárias. Posteriormente, o conteúdo foi compartilhado em aplicativo de mensagens.

Com a decisão desta quarta-feira, a investigação foi encerrada, mas o processo criminal segue aberto. Os quatro jogadores podem ser julgados por violação de privacidade, distribuição de vídeos sem consentimento e envolvimento de menores para fins pornográficos, além de posse de pornografia infantil.

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