Re-Pa 780: Remo tenta seguir na briga pelo acesso contra Paysandu desesperado
Mesmo em má fase, o Paysandu tem dominado o Re-Pa nos últimos anos
O duelo entre Remo e Paysandu é válido pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
Belém, PA, 13 (AFI) – O Re-Pa 780 promete agitar o Mangueirão nesta terça-feira (14), às 19h30 (horário de Brasília). O duelo entre Remo e Paysandu, válido pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, coloca frente a frente duas equipes em extremos opostos da tabela, mas com o mesmo desejo: vencer para seguir com esperança na temporada.
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REMO DE OLHO NO ACESSO
Em ascensão, o Remo soma 48 pontos e aparece na sétima posição, a apenas quatro do G-4. O time comandado por Guto Ferreira chega embalado por três vitórias consecutivas, sobre Operário, Athletico-PR e CRB, e quer manter o embalo para seguir na disputa pelo acesso.
A equipe azulina tem se destacado pela solidez defensiva: sofreu apenas 29 gols, marca que o coloca entre as três defesas menos vazadas da Série B. O equilíbrio também aparece na disciplina — o Remo é o segundo time com menos expulsões (2) e um dos que menos comete faltas, com 12,5 por jogo.
Com uma média de 31,3 cortes por partida, o time é o terceiro mais eficiente na proteção da área. No ataque, o modelo é mais reativo: o Leão Azul figura entre os que menos finalizam (11,4 por jogo) e cobram menos escanteios (4,4), mas tem alto aproveitamento nas chances criadas, convertendo oportunidades decisivas nas últimas rodadas.
PAPÃO TENTA REAÇÃO
A situação do Paysandu é o oposto. Lanterna da Série B, com 26 pontos, o Papão precisa de uma campanha quase perfeita nas rodadas finais para evitar a queda. O time de Márcio Fernandes soma apenas cinco vitórias em 31 partidas e vem sofrendo tanto no ataque quanto na defesa.
O setor ofensivo é um dos menos produtivos da competição, com 26 gols marcados e 42 grandes chances criadas, desempenho superior apenas ao do Volta Redonda. A posse de bola também é baixa (45,1% em média) e o time tem dificuldade em construir jogadas, sendo o terceiro com menos passes certos (260,6 por jogo) e o que menos acerta dribles (5,4).
Na defesa, o cenário não melhora muito. O Paysandu é o time com menos interceptações (6,8 por jogo) e o terceiro com menos jogos sem sofrer gols (6). Por outro lado, mantém alguma regularidade nos desarmes e cortes, além de figurar entre os que menos cometem faltas (12,3).
RETROSPECTO RECENTE
Mesmo em má fase, o Paysandu tem dominado o Re-Pa nos últimos anos. Nos últimos 12 encontros, o Papão venceu seis vezes, houve cinco empates, e o Remo triunfou apenas uma vez com bola rolando, na ida da final do Parazão 2025, vencida pelo Leão por 3 a 2.






































































































































