Que tal se Guarani e Ponte copiassem o portal da transparência do Santos?

Através da internet clube vai mostrar movimentação financeira

Que tal se Guarani e Ponte copiassem o portal da transparência do Santos?

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O Santos F.C. anunciou a implantação do ‘portal da transparência’, de forma que através da internet seja possível qualquer pessoa acompanhar a movimentação financeira da agremiação.

Atitude louvável do clube, que deveria ser copiada por aqueles que se propõem escancarar a contabilidade, de forma que seja página sem rasura. Afinal, são os torcedores a razão da existência dos clubes.

Alô ‘cartolada’ de Ponte Preta e Guarani: que tal a cópia desse singular exemplo?

Claro que o Santos ainda não esmiuçou como serão as planilhas de cada departamento, principalmente o futebol.

Abdalla acompanha Copa na Rússia

Abdalla acompanha Copa na Rússia

Seria acreditar em Papai Noel se os dirigentes se dispuserem detalhar salário de cada jogador e membro da comissão técnica, com respectivo acréscimo dos direitos de imagens.

Até a década de 70, salário de jogador interessava à Receita Federal, mas igualmente a toda coletividade de cada clube.

SALÁRIOS REVELADOS

Seria história da carochinha se nós, repórteres da década de 70, não testemunhássemos atletas responderem com naturalidade perguntas sobre valores de salário e luvas que fazíamos, quando da renovação de contrato.

E mesmo quando havia impasse para acerto, a diferença entre o pedido para o oferecido era citada sem protocolo.

Foi uma época em que a principal fonte de renda dos clubes era bilheteria e, consequentemente, o atleta não recebia salário desproporcional à realidade brasileira.

DINHEIRO POR FORA

O mundinho do futebol foi e continua obscuro. Rola dinheiro por fora (os tais não contabilizados), cujo destino pouca gente toma conhecimento.

Outrora dinheiro de clube de futebol era rifado por atitudes inconsequentes de comandos.

Numa viagem por esse Brasil afora, por exemplo, conselheiros ou pessoas próximas a dirigentes eram convidadas para acompanhar delegações, custeadas pelo clube, visto que excediam o número de pessoas bancadas pela CBF.

Portanto, o futebol é uma caixa preta. Rola muito dinheiro, na maioria das vezes sem que a prestação de conta observe entrada e saída de cada centavo.