Que tal lembrar de alguns dos dérbis campineiros marcantes?

Numa cronologia sobre dérbis campineiros marcantes, coisas inimagináveis já aconteceram. Cito alguns duelos que eu vi pessoalmente.

O dérbi de maior público paradoxalmente foi realizado fora de Campinas, no Estádio do Pacaembu, na vitória bugrina por 2 a 0.

Dérbi 206 - Campinas
Gigena ficou marcado por gols no Dérbi de 2003, há 20 anos

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 30 (AFI) – Numa cronologia sobre dérbis campineiros marcantes, coisas inimagináveis já aconteceram.

Parceiros saudosistas e assíduos frequentadores do blog lembram, como se fosse hoje, aquela quarta-feira à noite de 19 de agosto de 1970, quando o árbitro argentino Aldo Anibal Oviedo validou gol em que o saudoso ponteiro-esquerdo Adilson Preguinho empurrou a bola com a mão, na meta dos portões principais do Estádio Brinco de Ouro, o segundo da Ponte Preta no empate por 2 a 2.

Foi o ano da retomada regularmente dos dérbis, com a volta da equipe pontepretana à divisão principal do futebol paulista.

Três anos depois, como esquecer o ‘frangaço’ sofrido pelo também saudoso goleiro pontepretano Waldir Peres, num chute do meio da rua de Alfredo, na vitória bugrina por 2 a 0, no Estádio Moisés Lucarelli?

No mesmo local, em 1975, o meia Davi passaria a ser lembrado a cada dérbi por ter marcado o gol de nova vitória do Guarani.

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PACAEMBU

O dérbi de maior público paradoxalmente foi realizado fora de Campinas, no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, na vitória bugrina por 2 a 0, com 38.948 torcedores presentes, 35.209 pagantes e 3.739 menores.

Foi o dérbi do absurdo dos absurdos, pois o saudoso treinador pontepretano Cilinho inexplicavelmente deixou o lateral-esquerdo Odirlei na reserva e escalou Toninho Costa no lugar dele.

O jogo foi disputado no dia três de junho de 1979, ainda válido pelo Paulistão da temporada anterior.

BARRINHA

A rigor, a partir de agosto daquele ano, a Ponte Preta iniciou uma série invicta ao vencer no Estádio Moisés Lucarelli por 1 a 0, gol do questionável ponteiro-direito Barrinha.

E como esquecer a ousadia do então meia Dicá, que levou a torcida pontepretana ao delírio, ao aplicar ‘caneta’ no volante Edmar, na goleada por 3 a 0, em 1980, também no Estádio Moisés Lucarelli, local em que o goleiro Birigui, do Guarani, ficou marcado, na temporada seguinte, pela falha gritante na derrota de sua equipe por 3 a 2.

Dérbi insólito como aquele de 1983 dificilmente será repetido, no Estádio Brinco de Ouro.

O lateral-direito Edson Abobrão, da Ponte, foi expulso aos 40 segundos, após entrada violenta sobre o meia Neto, mas apesar disso a equipe dele ganhou a partida por 1 a 0, gol do zagueiro Osmar Guarnelli.

No ano seguinte, na quebra do tabu com vitória bugrina por 3 a 1, o goleiro pontepretano Sérgio Guedes sofreu frangaço em cobrança de longe de falta de Neto, com bola entre as pernas dele.

GIGENA E MEDINA

De certo, cada torcedor vai lembrar de outros dérbis marcantes, mas, para não alongar, registro ao atacante Gigena, pela Ponte Preta, e Medina, no elenco bugrino.

Em 2003, o argentino Gigena anotou os três gols da vitória pontepretana sobre o Guarani por 3 a 1, no Estádio Brinco de Ouro, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

Por outro lado, o bugrino jamais vai esquecer do meiocampista Medina, autor de dois gols na vitória sobre a Ponte Preta por 3 a 1, em abril de 2012, no Estádio Brinco de Ouro, em jogo que paradoxalmente até o volante tipicamente de marcação – como Fábio Bahia – anotou um gol dos bugrinos.