Que desastre para a fiel torcida pontepretana!

Resta saber se uma 'boa reza' vai ajudar esse time pontepretano a se livrar do rebaixamento à Série C do Brasileiro, porque se depender exclusivamente dele, pode 'acender vela'.

Então, 'seque' para que os concorrentes igualmente encrencados  'tropiquem' tanto quanto ela e, na nivelação por baixo, seja possível a salvação.

Brasileirão - Série B
Torcida da Ponte Preta apoiou o time até o fim da Série B. Foto: Diogo Reis - AAPP

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 4 (AFI) – Aqueles 5.525 torcedores que foram ao Estádio Moisés Lucarelli – apenas uma dúzia de simpatizantes do Avaí – voltaram a ficar frustrados com a derrota da Ponte Preta por 1 a 0, na tarde/noite deste sábado.

Resta saber se uma ‘boa reza’ vai ajudar esse time pontepretano a se livrar do rebaixamento à Série C do Brasileiro, porque se depender exclusivamente dele, pode ‘acender vela’.

Então, ‘seque’ para que os concorrentes igualmente encrencados  ‘tropiquem’ tanto quanto ela e, na nivelação por baixo, seja possível a salvação.

HÉLIO DOS ANJOS A BRIGATTI

Que o time pontepretano é limitadíssimo, quem não sabe?

Que o ex-treinador Hélio dos Anjos conseguiu um milagre de transformar esse grupo em ‘mais ou menos’, inclusive com conquista de título no paupérrimo nível técnico da Série A2 do Paulista, também é fato.

Que o atual treinador João Brigatti nada tem acrescentado de conceitos ao elenco pontepretano, é outro aspecto indiscutível.

Por que?

WEVERTON

Nos meus tempos de atleta amador do Arco-íris, do bairro Jardim Proença, de Campinas, jogador do nível técnico do lateral-direito Weverton não tinha espaço, pois erra na maioria das vezes que pega na bola, além de quase nada acrescentar defensivamente.

Mesmo conceito teve a maioria da torcida pontepretana presente neste sábado no Estádio Moisés Lucarelli, pois bastava o atleta pegar na bola para ser vaiado.

Ora, quando Mailton deixou o gramado lesionado, na metade do segundo tempo, que fosse improvisado qualquer volante por ali, né João Brigatti?

ELIEL

Evidente que não dá pra se fixar apenas neste exemplo.

De que adianta Brigatti posicionar o atacante Eliel do lado esquerdo do gramado, para fazer a diagonal com a bola, se no complemento da jogada ele erra em quase todas as finalizações?

Será que o atleta exercita esse fundamento para pegar tão mal na bola?

Até quando ficou de frente para o gol, Eliel desperdiçou chance de ouro ao chutar cruzado para fora, aos 22 minutos do segundo tempo.

Brasileirão - Série B
Imagens de decepção nos rostos dos torcedores. Foto: Diogo Reis – AAPP

PAUL VILLERO

A rigor, durante os treinamentos, qual o nível de aproveitamento dos jogadores da Ponte Preta em finalizações?

O atacante Paul Villero, que substituiu o volante Felipe Amaral, teve duas chances reais, mas chutou a bola em cima do goleiro Igor Bohn.

Nada de fantasiarem que o goleirão teria praticado defesa extraordinária.

Atribua, como defesa digna de registro de Bohn, a cabeçada do centroavante Jeh, após cruzamento do lateral Mailton, aos 15 minutos do segundo tempo.

Por mais que esteja fora de ritmo, será que neste amontoado de jogadores pontepretanos em campo, não sobra espaço para que o atacante Pablo Dyego comece a partida entre os titulares?

De que adianta a montagem do time com três volantes, se o adversário – caso do Avaí – consegue fazer a evolução ao campo ofensivo?

CORRERIA

Ninguém pode reclamar da falta de empenho da boleirada da Ponte Preta.

Como só correria sem organização não resolve, em boa parte da partida a repetida jogada de ataque foi chuveirinho à área adversária, na maioria das vezes interceptado.

Não bastasse isso, a falta de concentração do volante Léo Naldi, que perdeu bola sob controle, resultou no gol da vitória do Avaí, pois no desdobramento da jogada pela direita, o meio-campista Wellington cruzou e encontrou o atacante Jean Lucas livre, no segundo pau, para apenas encostar o pé na bola e marcar o gol, aos 19 minutos.

MERECIDA

Por sinal, não há como contestar a vitória do Avaí, que poderia tê-la definida ainda no primeiro tempo quando, em lances consecutivos, aos 43 minutos, Jean Lucas e Poveda chutaram bola na trave.

E foi o período em que duas defesas do goleiro pontepretano Caíque França, em finalizações de Waguininho e Giovanni, evitaram que o adversário já ficasse à frente do placar.

A rigor, nos primeiros 20 minutos, enquanto o meia Élvis teve espaço para pensar o jogo para a Ponte Preta, a bola rondou mais vezes a defesa do Avaí.

Depois, quando foi apertada a marcação sobre ele, e também já mostrava cansaço, a criatividade da meiúca da Ponte ficou reduzida a zero. 

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