Quando o treinador Carpini vai elevar a estatura do time bugrino?

Quando o treinador Carpini vai elevar a estatura do time bugrino?

Quando o treinador Carpini vai elevar a estatura do time bugrino?

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Treinador Thiago Carpini

Treinador Thiago Carpini

Semanas atrás o repórter Luiz Felipe Leite, da Rádio Brasil Campinas, participou de entrevista coletiva online do gerente de futebol do Guarani Michel Alves, e perguntou se não havia preocupação com escassas opções de jogadores de estatura adequada para a bola aérea defensiva.

Alves desdenhou a pergunta, desconsiderando retrospecto de a equipe sofrer gols neste expediente.

Admita, então, Alves, que o senhor e o treinador Thiago Carpini cometeram erro de conceito na montagem do time, pois prevalece no elenco média e baixa estatura.

Alves não levou em conta que o futebol mudou. Que hoje a tal bola aérea se transformou em arma para incontáveis clubes construírem resultados.

Não dá pra colocar na conta apenas da dupla de zaga a obrigação de acompanhar a trajetória da bola, como também marcar adversários.

A cada lance de bola parada defensiva há concentração de jogadores altos do adversário pra tentar o cabeceio.

JEFFERSON PAULINO

O histórico de o Guarani sofrer seguidos gols de cabeça em seus jogos nesta temporada fez com que o goleiro Jefferson Paulino arriscasse consecutivas saídas de sua meta na tentativa de intercepção de bola alçada.

A rigor, contra o Paraná, ele até se prevalecia nestes lances, mas aí cometeu erro crucial quando chegou atrasado em cobrança de escanteio do adversário, e o volante Jhony Douglas testou sem que fosse incomodado e desempatou a partida.

Jefferson Paulino foi metralhado pela falha, e as críticas logicamente têm procedência.

E aqueles atletas bugrinos que sequer se dispuseram a disputar a jogada?

No caso específico, a omissão tirou deles a culpa no lance.

Um deles, por sinal – que não deu pra precisar quem – ficou marcando o pau esquerdo da trave.

CRUZEIRO

Já havia pesado contra Jefferson Paulino ter falhado no mesmo estilo contra o Cruzeiro, em cabeçada do zagueiro Léo.

Assim, é natural a cobrança para que seja sacado do time, e que se dê chance para o reserva Rafael Pim.

Problema é que os adversários vão continuar alçando bola contra a meta bugrina, e a tendência é que o ‘xis’ da questão continuará sem resposta, ou seja: elevar a estatura do time para que o adversário não encontre tanta facilidade.