Expectativa é de que Joao Brigatti deve manter o time dentro do esquema 4-3-3, mas é preciso saber utilizar nem o meia Elvis, dentro do seu limite físico.
Tem gente do microfone e da caneta que custa a entender que não dá para atleta andar em campo e não ser substituído.
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 18 (AFI) – Está difícil assistir às entrevistas coletivas com treinadores de futebol dos clubes campineiros, não por culpa deles. É que parte dos ‘moderninhos’ da comunicação – que mudou a denominação para ‘coletiva de imprensa’ – não usa criatividade para extrair conteúdo.
Se pós-jogo do Guarani contra o Botafogo de Ribeirão Preto só faltou repórter pedir autógrafo ao treinador Júnior Rocha, convenhamos que João Brigatti, da Ponte Preta, de certo teve ‘aquele estômago’ pra tentar explicar os motivos da substituição do meia Élvis, no transcorrer do segundo tempo da partida contra o Santos.
Tem gente do microfone e da caneta que custa a entender que não dá para atleta andar em campo e não ser substituído.
Aí, a pessoa insiste em querer contestar Brigatti, se apegando na fala de Élvis, que tentou justificar que ‘estava bem’, para sutilmente contestar a substituição.
Críticas pontuais ao treinador Brigatti, com finalidade de ajuste à melhoria de rendimento da equipe, são imprescindíveis. Daí a tentar fugir do óbvio é inaceitável.
CHAPE: OITO PONTOS
A Ponte Preta vai enfrentar a Chapecoense, na casa do adversário, na segunda-feira à noite (mudou a data, porque seria domingo), ciente do desafio de ser o primeiro clube deste Brasileiro da Série B a vencê-la nos jogos em Chapecó.
Dos oito pontos conquistados, o time catarinense venceu o Ituano por 3 a 1 e empatou com o América Mineiro por 2 a 2, em Chapecó; enquanto fora de casa surpreendeu o Guarani por 1 a 0, empatou sem gol com o Botafogo e perdeu para o CRB por 2 a 0.
Já a Ponte Preta, na condição de visitante, participou de apenas dois jogos, sofrendo goleada para o Goiás por 3 a 0 e empate por 1 a 1 com o Operário.
Com cinco pontos, o desafio dela é vencer a primeira partida fora de casa, e para isso resta saber como foi a preparação da equipe para a empreitada.
A rigor, o melhor dos ‘remédios’ seria um planejamento com cuidados defensivos, pois a conquista de um ponto não seria desprezível.
SÓCIO-TORCEDOR
Chapecoense valoriza bastante o programa sócio-torcedor, tendo alcançado 8.013 participantes, com 3.092 deles presentes no jogo contra o América Mineiro, em público de 4.503 pagantes, para uma cidade com 254.785 habitantes, de acordo com o Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).