Qual a receita para o Guarani vencer e fugir da lanterna?

Se acendeu a luz vermelha, é natural que tornou-se imprescindível vitória sobre o Criciúma na noite de quarta-feira, em Campinas.

Tecnicamente o Guarani tem mais time, mas obviamente vai enfrentar um adversário que, em última análise, vende caro uma derrota.

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Guarani tropeçou no Sul. (Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC)

Campinas, SP, 24 (AFI) – Três rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro já se foram e os números estão aí e não mentem jamais, dizia o saudoso radialista Pereira Neto. E os números mostram o Guarani na lanterna com um ponto ganho, após vitória do Náutico sobre o Operário por 2 a 0, neste domingo.

Sem alarme ‘bugrinaiada’, dizia o antigo internauta Michelli, que se mudou para o Paraná e não mais postou comentários.

Calma porque tem clubes com desempenho técnico pior tecnicamente: CRB, Operário, Cruzeiro, Londrina, Novorizontino e por aí vai.

Se acendeu a luz vermelha, é natural que tornou-se imprescindível vitória sobre o Criciúma na noite de quarta-feira, em Campinas.

Dá pra ganhar?

Tecnicamente o Guarani tem mais time, mas obviamente vai enfrentar um adversário que, em última análise, vende caro uma derrota.

É time correria. Corre pra chuchu.

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‘OXIGÊNIO’

Se é praxe por aí boleirada em geral se arrastar em campo nos minutos finais de partidas, saiba que sobra ‘oxigênio’ para esse time catarinense comandado pelo treinador Claudio Tencati.

Pelo menos foi aquilo que deu pra depreender após acompanhá-lo durante o segundo tempo no empate com o Sport por 1 a 1, na manhã do sábado passado no interior catarinense, sem aquele característico olhar crítico devido ao almoço em família.

Logo, subentende-se que por dever de ofício o treinador bugrino Daniel Paulista ficou de olhos colados na televisão o tempo todo, em busca de informações refinadas de como proceder.

Por sinal, pelas últimas tropeçadas dele em estruturação tática na equipe bugrina, recomendável que tivesse pedido a gente de sua confiança para que igualmente acompanhasse a partida, pois assim a resenha sobre as variantes seria mais apimentada.

Recomendável que o Guarani construa o placar antes do intervalo. Do contrário, a tendência será enfrentar mais resistência.

MARCELO HERMES

Quem conhece sobejamente o lateral-esquerdo Marcelo Hermes, autor do gol do empate do Criciúma contra o Sport, concorda que ele até ataca razoavelmente, mas são claras as suas deficiências na marcação.

Se isso foi devidamente comprovado na passagem pela Ponte Preta, por que não explorá-lo?

Como?

Aproveitar a boa fase do atacante Bruno José, pelo lado direito.

Melhor ainda se forem treinadas jogadas combinadas nas incursões do lateral-direito Diogo Mateus pelo setor, o que ainda não se repetiu como nos tempos de Bruno Sávio no Guarani.

MARCINHO

A lógica indica que o meia Marcinho deva substituir o suspenso Giovanni Augusto.

Considerando-se que dia mais, dia menos isso ocorreria, o erro de Daniel Paulista foi ter colocado Marcinho em pouco tempo nos jogos do Guarani nesta Série B.

Como deixá-lo esquentando banco, sabendo-se que o time nada teria a ganhar nas insistências com jogadores como Ronald e Yago?

Enfim, apesar do fôlego em dia do Criciúma, este é jogo em que o torcedor bugrino não admite outro resultado que não seja o de vitória.


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