Primeiro tempo da Áustria é modelo para Ponte e Guarani contra adversários melhores
Seleção Brasileira pode se impor quando austríacos se abriram após o intervalo
Primeiro tempo da Áustria é modelo para Ponte e Guarani contra adversários melhores
Habilmente o treinador Tite e comissão técnica da Seleção Brasileira escolheram a dedo o adversário deste último jogo amistoso, visando a Copa do Mundo da Rússia, na manhã/tarde deste domingo.
Sabia-se que a Áustria, seleção escolhida, coloca em prática forte marcação, sem contudo ser viril. Logo, não haveria risco de jogo truncado e violento.
No primeiro tempo, quando cabe análise mais apurada, o time brasileiro teve mais dificuldade, e a vantagem foi de 1 a 0.

Aí o treinador alemão Franco Foda – cujo sobrenome nada tem a ver com palavrão – se entusiasmou e fez mudança para que a equipe austríaca saísse pro jogo, projetando chegar ao empate. Suicídio!
Pagou pra ver a sua defesa escancarada e viu uma goleada por 3 a 0, assim como o placar poderia ter sido mais dilatado não fossem oportunidades desperdiçadas pelos brasileiros.
Todavia, análise mais detalhada sobre essa bem montada Seleção Brasileira deixo pros nossos leitores e catedráticos da bola. Podem esmiuçar à vontade sobre a bola que rola sem sair mais que um palmo do chão.
LIÇÃO AUSTRÍACA
Serve-nos de espelho a postura desse time austríaco durante o primeiro tempo, quando, consciente de sua impotência diante de um adversário superior, mostrou o modelo a ser copiado por clubes de porte médio como Ponte Preta e Guarani.
Nessa circunstância, é válido o equilíbrio defensivo com linha de cinco zagueiros, de forma que restem mínimas brechas de penetração ao adversário.
Em seguida, outra linha de quatro jogadores, igualmente com capacidade de marcação. O único atacante fica como obra do acaso em eventual escapada.
Se é que a maioria dos clubes médios brasileiros adota essa postura defensiva, cabe acrescentar que a boleirada se desfaz da bola quando desarma, sendo que o recomendável seria desarmar e valorizar a bola, como fizeram os austríacos no primeiro tempo.
Evidente que pesa a capacitação do defensor para executar a jogada, mas a treinadorzada brasileira pouco exercita zagueiros para conjugação de desarme e valorização da bola.
Desarmar e, incontinente, erguer a cabeça visando o passe, e assim iniciar a transição. O que se vê é o desperdício em recuos desnecessários de bola, que travam a velocidade e verticalidade do jogo.
Na Áustria não se viu esse odioso negócio do beque-central tocar a bola infrutiferamente ao quarto-zagueiro, e vice-versa.
PENSAR O JOGO
A ordem é condicionar o atleta a pensar o jogo de forma vertical, mesmo enfrentando adversário de preciso posicionamento.
Claro que a capacidade de criação da Áustria praticamente inexiste quando se aproxima da área adversária, mas a amostragem – com base no primeiro tempo – é sobre a possibilidade de se fazer a transição.
Que tal, então, se a treinadorzada de clubes médios brasileiros mirasse nos bons exemplos para tirar vícios da boleirada, e buscar renovação positivamente.






































































































































