Florianópolis, SC, 24 (AFI) – Já não há qualquer resquício de amor entre Figueirense e Elephant. Se no início da parceria, a empresa era vista como salvadora da pátria, agora, seu principal investidor é acusado de roubo. Pelo menos foi isso que afirmou Chiquinho de Assis, presidente interino do Figueira, ao acusar Cláudio Honigman, dono da empresa, de fazer saques do clube em benefício próprio.

“Ele fez um saque ilegal, infelizmente é verdade. Estão levantando os valores. Ele colocou na conta particular. Vamos processá-lo. Identificamos também que foi feito um depósito de 2 milhões vindo do Athletico, além de uma série de irregularidades. Esse dinheiro do Athletico ele também colocou na conta pessoal”, esbravejou Chiquinho à rádio CBN/Diário.

A transferência milionária, ainda Chiquinho, teria sido feita nesta segunda-feira, três dias após o Figueirense conseguir, na Justiça, romper com a Elephant. Além da grana do Athletico, Cláudio Honigman teria pego R$ 260 mil, montante ganho pelo clube por conta da transferência do lateral Filipe Luís ao Flamengo.

Sem pagamento…
O dinheiro do Athletico, referente à venda de jogadores da base, seria usado para pagar os salários dos atletas do Figueirense. Segundo o presidente interino do clube, o pagamento não foi realizado e, naquele momento, os jogadores entraram em greve até o W.O. ante o Cuiabá.

Apesar de ter sido destituído, Cláudio Honigman ainda responde perante à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão ainda não foi completamente cumprida. Como se isso não bastasse, ele protocolou pedido de abandono do Figueirense na Série B. A atual diretoria do clube tenta reverter esta situação.

O Figueirense amarga a lanterna da Série B com apenas 23 pontos, um a menos do que o primeiro rival fora da degola. Nesta terça-feira, às 21h30, o clube receberá o líder Bragantino no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela 24ª rodada.