Presidente é preso na China e Pato tem ‘caminho livre’ para voltar ao Brasil

O atacante de 26 anos tem a multa rescisória avaliada em 25 milhões de euros, cerca de R$ 105 milhões

Uma reviravolta aconteceu na manhã desta segunda-feira

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São Paulo, SP, 07 (AFI) – Uma reviravolta aconteceu na manhã desta segunda-feira. Shu Yuhui, dono do clube Tianjin Quanjian, e outros 17 membros do Grupo Quanjian, especializado em produtos farmacêuticos e hospitalares na China, foram presos por propaganda enganosa. O caso envolve a morte de uma criança de quatro anos, que lutava contra o câncer. Com a prisão, o futuro de Alexandro Pato agora é incerto.

O atacante de 26 anos tem a multa rescisória avaliada em 25 milhões de euros, cerca de R$ 105 milhões, valor inalcançável para os padrões brasileiros, mas a prisão do dono do clube pode mudar o futuro do jogador. Ainda é incerto o futuro do próprio Tianjin Quanjian, já que o time terminou o último Campeonato Chinês na nona posição e foi eliminado nas quartas de final da Liga dos Campeões da Ásia, desempenho aquém do investimento.

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Além disso, outro detalhe importante é o peso de Alexandre Pato nos cofres do clube, já que o jogador tem um dos maiores salários do elenco. Em época de corte de gastos, ele pode ser uma alternativa para aliviar as contas do clube chinês. Seu contrato vai até dezembro de 2019 e os clubes brasileiros já estão de olho no seu futuro, como São Paulo, Flamengo e Internacional – distante, a Europa também tem interesse.

Além de ser dono do Tianjin Quanjian, Shu Yuhui também era membro do conselho do Grupo Quanjian. O conglomerado é investigado por ‘falso marketing’ depois de uma criança de quatro anos morreu durante um tratamento para o câncer – ela usava os produtos da empresa, que é acusada de mentir sobre a eficácia do tratamento.