Presidente do Guarani confirma propostas para SAF e projeta decisão nos próximos dias
Com nova fase administrativa, Bugre tem quatro propostas na mesa, incluindo a construção de estádio e participação de empresários com histórico no clube.
Rômulo Amaro revela que clube já recebeu propostas para SAF e diz que Conselho Deliberativo e sócios terão a palavra final.
Campinas, SP, 16 (AFI) – O Guarani vive um momento histórico nos bastidores. Desde que o Estatuto Social foi alterado para permitir a transformação em SAF, o clube já recebeu quatro propostas formais, segundo Rômulo Amaro, presidente do Conselho de Administração. Em entrevista à rádio Bandeirantes de Campinas, o dirigente confirmou que há interessados com propostas consideradas “condizentes”.
“O que podemos dizer é que temos grupos interessados com propostas condizentes. Agora cabe ao Conselho Deliberativo e aos sócios tomar essa decisão. Temos uma empresa que está cuidando desse processo”, declarou Rômulo.
GRAZIANO, REVENDA E SIGILO
Entre os interessados, um dos grupos está ligado ao empresário Roberto Graziano, dono da Magnum, que arrematou o Brinco de Ouro em leilão em 2014. O nome de Graziano remete à proposta de cogestão feita em 2018, sem sucesso.
“Hoje eu não posso afirmar nada sobre isso porque não temos contratos assinados e existe cláusula de sigilo no processo. A Ernst & Young está conduzindo tudo com muito profissionalismo”, reforçou o dirigente.
Outra proposta considerada de peso é a da empresa Revee, que administra a SAF da Portuguesa. Além de assumir o futebol do Bugre, a Revee propõe a construção de uma Arena com capacidade para 25 mil torcedores, com modelo de gestão semelhante ao do Allianz Parque, do Palmeiras.
Se for a escolhida, a Revee também ficaria responsável por shows e eventos no novo estádio, gerando uma nova fonte de receita para o clube. Nesse cenário, a Magnum continuaria responsável apenas pelo centro de treinamento.
SEGURANÇA FINANCEIRA COM CONTATOS DO VAREJO
Apesar do processo da SAF estar em curso, o presidente também destacou o esforço atual para manter o futebol competitivo, mesmo sem a venda concretizada.
“A gente fez um acordo comercial com um investidor para cobrir os salários do Diego Torres e convencê-lo a vestir a camisa do Guarani. Eu criei muitos contatos na minha profissão no varejo, reativei esses contatos e isso é o que está nos dando segurança financeira para não ter atrasos salariais”, afirmou.
DECISÃO EM BREVE
As quatro propostas incluem dois fundos norte-americanos, um grupo português e a empresa brasileira já mencionada. A expectativa é de que o Conselho Deliberativo e os sócios se reúnam nas próximas semanas para analisar e decidir o futuro.
“Estamos diante de um momento decisivo. A SAF pode garantir a estabilidade e o crescimento do Guarani, mas sem perder nossa essência”, resumiu Rômulo Amaro.






































































































































