Tombos, MG, 01 – O presidente do Tombense, Lane Gaviolle, rebateu o relato feito pelo árbitro Tiago Nascimento dos Santos na súmula do empate por 1 a 1 com o Ypiranga, no último sábado. Na ocasião, Tiago escreveu que Lane invadiu o vestiário da arbitragem para protestar contra um gol anulado. O mandatário deu sua versão do caso em entrevista ao repórter Hércules Freitas, da Rádio Mais 92.7 FM.

“Teve esse problema de arbitragem.Muitas vezes nem em vestiário vou, fui obrigado a ir para conversar com o árbitro. Ainda falou que eu invadi vestiário, nunca invadi vestiário na minha vida. Cabeça no lugar, se a gente como dirigente não tiver a cabeça no lugar, como ficam os jogadores e quem é comandado por nós?”, afirmou Lane.

“Vamos mandar os vídeos para a CBF, ele colocou em súmula que invadi vestiário e a verdade não é essa, eu entrei no vestiário, como faço em todos os jogos. Sou um dos últimos a sair do estádio, quando não vou lá no vestiário desejar boa viagem de volta, falo aqui na quadra, porque estou sempre aqui na hora que os árbitros estão saindo. Fui lá somente para falar isso, questioná-lo e mostrar o vídeo que a bola entrou. Ele errar não tem problema, errar é normal, a gente é humano. O problema é o bandeira dar o gol, ele dar o gol e depois pressionar o assistente, que pressionado por ele voltou atrás e não deu o gol”, completou.

POLÊMICA
O lance em questão aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo, quando Marquinhos chutou forte de fora da área e viu a bola bater no travessão e depois pingar no chão.

O árbitro marcou gol em um primeiro momento, mas voltou atrás após muitas reclamações dos jogadores do Ypiranga, que diziam que a bola não atravessou a linha. Vale lembrar que a Série C não tem VAR.

PUNIÇÃO?
Lane Gaviole pode ser punido pela invasão, caso denunciado no STJD. O caso se enquadraria no artigo 258-B: Invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, prova ou
equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar.

PENA: suspensão de uma a três partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de quinze a cento e oitenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código.