Presidente da Francana desabafa após fim de negociação com investidores
Mandatário da Veterana afirmou que investidores quiseram “assumir o comando a qualquer custo” e reforçou confiança no planejamento do clube para 2026.
Franca, SP, 06 (AFI) – O presidente da Francana, Rafael Diniz, fez um duro desabafo após o rompimento das negociações com o Grupo Good Foot, que pretendia assumir a gestão do futebol do clube na disputa do Campeonato Paulista da Série A3 de 2026. O dirigente afirmou que a parceria fracassou devido à postura precipitada e autoritária dos investidores, que “queriam chegar chutando a porta”.
“QUERIAM ASSUMIR O COMANDO A QUALQUER CUSTO”
Diniz não escondeu a frustração com o desfecho das conversas, encerradas na noite da última segunda-feira (3). O mandatário criticou o grupo por iniciar contatos com atletas e treinador antes da conclusão do contrato.
“É uma pena que as pessoas não tenham paciência para conquistar seu espaço; querem chegar chutando a porta, colocar todo mundo para correr e assumir o comando a qualquer custo”, afirmou.
Segundo o presidente, o comportamento dos empresários foi determinante para o encerramento das tratativas.
“Foi precipitada a contratação do treinador e, principalmente, a iniciativa de ligarem para atletas sem nenhuma definição. Se era para trazer os mesmos nomes que já estavam no clube, não fazia sentido mudar o planejamento que temos”, completou.
“VAIDADE É O PIOR INIMIGO DOS RESULTADOS”
Em tom de crítica mais ampla, Diniz também apontou o que considera ser o principal problema por trás das negociações fracassadas.
“No futebol, há muito ego, vaidade e histórias fantasiosas; esse é o pior inimigo dos bons resultados. Nunca vi quem teve essa postura conquistar nada, e a própria história do clube e da empresa comprova isso”, declarou o presidente.
O dirigente também questionou a minuta de contrato apresentada pelo grupo Good Foot, afirmando que o documento era “falho” e “sem garantias”, além de ser representado por um procurador de terceiros. “Os termos não me agradaram. Não havia segurança jurídica suficiente para o clube”, reforçou.
ELEIÇÕES E PLANEJAMENTO
Diniz, que tem mandato até maio de 2026, disse não descartar a possibilidade de disputar a reeleição. O presidente enviou um recado indireto a adversários internos, como Fransérgio Garcia, vice-presidente e um dos defensores do acordo com os investidores.
“Tem uma turma com uma narrativa muito forte de que vai assumir o comando do clube em 2026, mas ninguém vence eleição de véspera. Ainda há muito tempo até lá”, destacou.
Mesmo com o impasse, o dirigente garantiu que a Francana seguirá o planejamento da atual gestão. O clube precisa montar rapidamente seus elencos para disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, a partir de 2 de janeiro, e a Série A3, que começa em 25 de janeiro de 2026.
“Temos um planejamento responsável e vamos seguir trabalhando com seriedade. A Francana é maior do que qualquer vaidade pessoal”, concluiu o presidente.






































































































































