Prêmio à parte, Doriva terá muito trabalho pra dar jeito neste time da Ponte Preta

Equipe pontepretana garanta vaga mesmo com derrota por 1 a 0 para o Náutico

Prêmio a parte, Doriva terá muito trabalho pra dar jeito neste time da Ponte Preta

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Apreciadores do futebol foram judiados com o paupérrimo futebol mostrado por Ponte Preta e Náutico na noite desta quarta-feira, nos arredores de Recife (PE), pela Copa do Brasil.

Melhor para a Ponte Preta que, mesmo derrotada por 1 a 0, garantiu vaga à fase posterior da competição, pois sustentava vantagem ao impor goleada por 3 a 0 ao adversário no jogo de ida, em Campinas.

A única compensação da Ponte neste jogo foi o prêmio de R$ 2,4 milhões pela classificação.

O que aconteceu com a Ponte Preta?

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DORIVA

O treinador Doriva terá um trabalho danado na tentativa de ajustar minimamente esse time pontepretano, totalmente confuso e abusando de erros de passes.

Quando não se tem qualidade indiscutível no elenco, a possibilidade de prosperar é focada na capacidade do treinador de posicionar a equipe da melhor maneira possível, compactá-la para aumentar acerto nas jogadas, e ganhar fluxo.

Resta saber como Doriva conseguirá fazer tudo isso, temperando com jogadores que ainda não atuaram entre os titulares.

É inconcebível que diante da pobreza técnica do Náutico a Ponte não tenha criado uma só chance de gol no segundo tempo.

FELLIPE CARDOSO

Antes do intervalo, apenas o atacante Fellipe Cardoso, em duas vezes, chegou mais perto do gol, com finalização fraca nas mãos do goleiro Bruno, e chute para fora, depois de se desvencilhar do fraco zagueiro Camutanga.

Muito pouco para um time sem fluência de jogadas pelos lados, meio de campo sem criatividade, Felipe Saraiva mais preocupado em revidar violência do meio-campista Wendel de que jogar futebol, e Orinho como figura decorativa no lado esquerdo.

A rigor, ou se recua Orinho para a lateral-esquerda, para que se seja explorado arrancando com a bola, ou banco.

NÁUTICO: FALTAS E PÊNALTI

Do paupérrimo time do Náutico, era natural só esperar alguma coisa prática apenas em bola parada.

Numa cobrança de falta do meia Wallace Pernambucano, o goleiro Ivan trabalhou pela única vez no primeiro tempo.

No segundo tempo, defesa normal de Ivan em outra cobrança de falta e o pênalti convertido por Júnior Timbó, cometido pelo pontepretano Nathan no lateral Thiago Ennes.