Poucos rojões e gozações alimentam a rivalidade em Campinas
A torcida do Guarani utilizou de rojões e postagens nas redes sociais para tirar sarro da Ponte Preta neste domingo
A mesma rivalidade que não deixa morrer os campeonatos estaduais, existe também em Campinas entre as duas torcidas locais
Campinas, SP, 07 (AFI) – A mesma rivalidade que não deixa morrer os campeonatos estaduais, existe também em Campinas entre as duas torcidas locais. Por isso, mesmo antes do término do jogo, muitos rojões já eram ouvidos pela cidade por torcedores do Guarani que não queriam o primeiro título da Ponte Preta. As gozações também roubaram espaços nas redes sociais, como as tradicionais “quem nasceu para vice, jamais será campeão”.
Mas, desta vez, as brincadeiras não fora tão intensas e explícitas. Mesmo porque a fase do Guarani não é nada boa. Recentemente foi eliminado na sua luta para voltar à elite de São Paulo. Pouco tempo após o término da decisão na Arena Itaquera, o clima na cidade já tinha voltado ao normal. Para os menos avisados, nada tinha ocorrido.
Até mesmo o Largo do rosário, na região central, ponto de encontro para festanças e comícios, nada de anormal. Um vazio de começo de noite de domingo.
VALEU O VICE ?
Mesmo tristes pela perda do título paulista para o Corinthians, alguns torcedores foram até a frente do estádio Moisés Lucarelli, o Majestoso, para esperar a chegada da delegação de São Paulo. “Somos a segunda força no Paulistão. Então temos que comemorar” – disse José Eduardo Bolonghini. Ele, como tantos outros, espera que o sonhado título chegue logo para acabar com o sufoco e a frustração que ofusca gerações de pontepretanos.
Mas, de forma geral, a torcida da Ponte Preta não viu motivos para comemorar. A cultura esportiva no Brasil não dá valor ao vice-campeão.

QUINTA FORÇA
Mesmo em Campinas, a torcida da Ponte Preta é a quinta maior, com o Guarani aparecendo em sexto lugar. É o que apontam as pesquisas nas últimas duas décadas. Os grandes clubes estão na frente, pela seguinte ordem: Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos.
Dentro de campo, a rivalidade deixa os dois clubes da cidade distantes. Enquanto a Ponte Preta disputa a Série A do Brasileiro e na elite do Paulistão, o Guarani há cinco temporadas disputa a Série A2 do Estado e ano passado conseguiu acesso na Série C, indo para a Série B do Nacional.
Por conta de tantas diferenças, o tradicional ‘dérbi campineiro’ acabaram rareando nos últimos anos. O último pelo Paulistão aconteceu em 2013. Pela Série B do Brasileiro em 2011 e pela Série A no distante ano de 2004. Não há perspectiva de que volte a acontecer nos próximos anos.






































































































































