Por que Neílton não rende o que dele se esperava no Guarani?

Não convence. Fica no banco de reservas e nem sempre entra no transcorrer de partidas. Estranho para um jogador rodado aos 29 anos.

Nos repasses para clubes como Cruzeiro, Botafogo (RJ), São Paulo, Vitória (BA), Inter (RS), Coritiba e Sport Recife registros de muitas oscilações.

Neílton - Guarani
Neílton: alegria quando chega e quando sai?. Foto: Thomaz Marostegan - GFC

Campinas, SP, 10 (AFI) – Quando apareceu na base do Santos, na Copa São Paulo de Juniores em 2012, o atacante Neilton ‘voava’ em campo, pela facilidade de dribles e velocidade. Nos repasses para clubes como Cruzeiro, Botafogo (RJ), São Paulo, Vitória (BA), Inter (RS), Emirados Árabes, Coritiba e Sport Recife registros de muitas oscilações.

Como já completou 29 anos de idade, não se cobraria dele aquela impetuosidade ofensiva de início de carreira, mas, como quem sabe não desaprende, presumia-se que pudesse ter cadeira cativa neste time bugrino.

Nada disso. Não convence. Fica no banco de reservas e nem sempre entra no transcorrer de partidas.

Como hoje repórter não assiste treino, decidiram distanciá-lo das atividades do dia a dia dos clubes, não se pode ter conversa mais aprofundada com atletas, sobre performances deles, fica difícil um diagnóstico daquilo que ocorre.

Então, fica no ar a inevitável pergunta: por que Neilton não consegue minimamente arrancar com a bola, mesmo que em curto percurso?

POSIÇÕES DIFERENTES

No Guarani, raramente tem sido aproveitado como atacante de beirada.

Optaram por colocá-lo quer como meia-atacante, quer como meia organizador, sem que tenha convencido em ambas funções.

Outros tempos, treinadores buscavam na raiz eventuais problemas que afligiam atletas, quando não colocavam em prática aquilo que presumivelmente poderiam fazer.

PSICÓLOGO

Final do século passado, na gestão do então presidente Beto Zini, no Guarani, eram possíveis criteriosas avaliações psicológicas dos atletas, através do profissional da área Ivan Roberto Capelatto.

Problemas extra-campo deles, de qualquer natureza, eram diagnosticados e trabalhados para que não tivessem interferência quando a bola rolasse.

Seja como for, a questão colocada é lógica: pela bola já mostrada, não era de se esperar que Neilton tivesse lugar entre os titulares?

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