Quando a Ponte Preta surpreendeu o Corinthians na largada do Paulistão no Estádio do Pacaembu, na vitória por 1 a 0, fiz elogios à garra e disciplina tática da equipe, mas enfatizei que tecnicamente não houve evolução em relação ao ano passado.

Citei que quem observa futebol com isenção sabe perfeitamente que um time bombardeado, como ocorreu com a Ponte desde o primeiro tempo, naquela partida, na maioria das vezes não vai obter êxito, independe da aplicação tática dos jogadores, da maneira como se entregarem em campo.

Também lembrei que exceto lampejos de Saraiva, ofensivamente o time inexistiu, e isso seria testado contra adversários retrancados em Campinas.

TESTE

Pois o teste ocorreu na noite deste domingo no Estádio Moisés Lucarelli, na derrota para o Linense por 1 a 0, gol de Wilson aos 44 minutos do primeiro tempo.

Se é que o jogo serviu de termômetro para avaliação sobre a remontagem deste elenco pontepretano, claro está que faltam ‘peças’ para reforçar a equipe, e que isso seja reavaliado pelos dirigentes pontepretanos.

Não se pode transferir responsabilidade para a garotada lançada de afogadilho, que, como citei ‘ene’ vezes, precisa ser trabalhada tecnicamente, até porque o comandante dos juniores, Leandro Zago, teve preocupação apenas com os aspectos táticos dos garotos.

Pra não alongar, eis a questão: por que ficam expondo tanto esse irregular jogador Léo Artur? Só pra ser vaiado e visado pela torcida?