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ARIOVALDO IZAC

Ponte Preta precisa melhorar seu ataque no 'jogo do título'

Teoricamente o resultado foi aceitável para a Ponte Preta, pois a definição do título vai ocorrer no sábado que vem, em Campinas.

Claro que por se tratar de jogo decisivo, os atletas de ambos os lados truncaram as jogadas com faltas, houve exagero de chutões

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Ponte Preta trouxe decisão do título pra o majestoso. Foto: Alexandre Henrique

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 18 (AFI) – O que se depreende deste empate sem gols entre Londrina e Ponte Preta, na tarde/noite deste sábado no interior paranaense, na primeira partida da final da Série C do Brasileiro?

Claro que por se tratar de jogo decisivo, os atletas de ambos os lados truncaram as jogadas com faltas, houve exagero de chutões, e sem a bola foi cumprido à risca a determinação para todos fecharem espaços dos respectivos adversários.

No caso da Ponte Preta, exceto o forte cinturão de marcação de seus jogadores, nada mais de positivo a acrescentar.

RESULTADO ACEITÁVEL

Teoricamente o resultado foi aceitável, pois a definição do título vai ocorrer no sábado que vem, em Campinas.

Tá certo que pela competitividade da partida, foi difícil a Ponte Preta chegar ao ataque com bola trabalhada, mas convenhamos que algumas ‘peças’ tiveram rendimento bem aquém do previsível.

Claro que um gramado duro e irregular prejudica mais o visitante. Apesar disso, cobra-se melhor produção ofensiva de seus atacantes e na organização.

Em decorrência disso, levanta-se a seguinte questão: se tecnicamente jogadores como Élvis, Toró e Bruno Lopes foram anulados pelos marcadores, teria o treinador Marcelo Fernandes demorado para substituí-los?

Série C - 2025
Élvis foi bem marcado. Foto: Alexandre Henrique

RECOMPOSIÇÃO NA PONTE PRETA

Evidente que Fernandes levou em consideração a disciplina tática de sua equipe, com a devida obediência do atacante de beirada Bruno Lopes no trabalho de recomposição, mas por que a demora para sacar o meia Élvis e atacante Toró, com função mais centralizada?

Com a dura marcação feita pelo Londrina, não dando o mínimo espaço para Élvis implementar jogadas ofensivas, convenhamos que Marcelo Fernandes se equivocou ao mantê-lo em campo até os 21 minutos do segundo tempo.

Quanto à Toró, tecnicamente teve atuação lamentável, pois conseguiu perder todas as jogadas.

Assim, pela lógica, deveria ter sido sacado bem antes dos 30 minutos do segundo tempo.

Não fosse a disciplina tática do atacante de beirada Bruno Lopes, de obediência para a recomposição, não deveria ter permanecido em campo até os 44 minutos do segundo tempo, dando lugar para o meio-campista Gustavo Telles.

Brasileiro - Série C - 2025
Toró não foi bem e saiu. Foto: Alexandre Henrique

LADO BOM DESTE EMPATE

Sim, grande parcela dos pontepretanos dirá que a discussão deve ser encaminhada para o lado bom de evitar derrota em Londrina, e agora que prevaleça fatores campo e torcida para o time ser campeão.

Claro que a postura defensiva deve ser realçada, embora durante o segundo tempo o Londrina tenha pressionado mais e até criado chances para definir a vitória.

A mais clara foi quando o lateral-esquerdo Artur se atirou na bola, num carrinho dentro da área, quando o atacante Iago Telles estava livre e preparado para o arremate.

NENHUMA CHANCE

A questão que se coloca é sobre o time pontepretano não criar uma situação sequer de embaraço à meta adversária, tanto que o goleiro Luiz Daniel não foi obrigado a praticar defesa.

No sábado que vem, terá a Ponte Preta produção ofensiva bem melhor comparativamente a este?

Ao longo da semana o treinador Marcelo Fernandes vai discutir com o elenco todas as variantes deste decisivo confronto, e cabe aguardar sobre a postura da equipe.

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