Ponte Preta x Guarani: o único Dérbi em 11 de outubro e como ele aconteceu

O clássico será válido pela última rodada do quadrangular final da Série C e marca o 212º dérbi campineiro

Naquela época, assim como agora, a Ponte vivia um momento turbulento fora de campo, com salários atrasados e um elenco reduzido

Ponte Preta
Foto: Reprodução

Campinas, SP , 09 (AFI) – Ponte Preta e Guarani escrevem neste sábado (11), a partir das 17h, no Estádio Moisés Lucarelli (Majestoso), mais um capítulo da maior rivalidade do interior do futebol brasileiro.

O clássico será válido pela última rodada do quadrangular final da Série C e marca o 212º dérbi campineiro — apenas o segundo da história disputado em um dia 11 de outubro.

O único confronto anterior nesta data ocorreu em 2003, durante o segundo turno do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o jogo foi realizado no Brinco de Ouro, e a Ponte levou a melhor: vitória por 3 a 1, com atuação histórica do argentino Dario Gigena, autor dos três gols da Macaca.

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Foto: Reprodução

GOLS NO SEGUNDO TEMPO

Todos os gols saíram no segundo tempo. Gigena abriu o placar aos 19 minutos e ampliou aos 23, em cobrança de pênalti. O Guarani descontou com Wagner aos 27, mas o argentino voltou a balançar as redes, novamente de pênalti.

Na segunda cobrança, ele chegou a desperdiçar a primeira tentativa, defendida por Jean, mas o árbitro Rodrigo Martins Cintra mandou voltar. Na segunda chance, converteu e comemorou com sua tradicional máscara de gorila.

AS ESCALAÇÕES DO DÉRBI DE 2003

  • Guarani (técnico: Luís Carlos Barbieri): Jean; Ruy, Juninho (Gláuber), Bruno Quadros e Alex; Emerson, Leandro Guerreiro, Rafael (Rodrigão) e Dinélson (Marquinhos); Wagner e Rafael Silva.
  • Ponte Preta (técnico: Abel Braga): Lauro; Marquinhos, Gabriel, Gerson e Alan (Luiz Carlos); Roberto, Piá (Ricardo Conceição), Waguinho (Ângelo) e Nenê; Jean e Gigena.

Naquela época, assim como agora, a Ponte vivia um momento turbulento fora de campo, com salários atrasados e um elenco reduzido. Os jogadores chegaram a ficar nove meses sem receber, mas ainda assim reagiram e evitaram o rebaixamento.

MOMENTO ATUAL

A história se repete em 2025: a Ponte ainda sofre com atrasos salariais — desde junho para os jogadores e desde maio para membros da comissão técnica e departamento de futebol. Mesmo com a crise, a equipe conquistou o acesso antecipado para a Série B de 2026 e lidera o Grupo C com 10 pontos.

Já o Guarani, com sete pontos, é o vice-líder e ainda luta pela vaga. Brusque (6) e Náutico (5) completam a chave. O Bugre depende apenas de si: se vencer a Ponte, garante o acesso e também a vaga na final da Série C. Já a Macaca precisa apenas de um empate para se classificar para a decisão.

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