Ponte Preta descumpre acordo e lateral volta a cobrar dívida
O valor cobrado chega a R$ 2,8 milhões e envolve salários, direitos de imagem, FGTS, auxílio-moradia e multas
O lateral-direito Maguinho, atualmente no América-MG, voltou a cobrar uma dívida milionária da Ponte Preta depois que o clube não quitou a primeira parcela do acordo judicial firmado em agosto para a rescisão contratual.
Campinas, SP, 06 (AFI) – O lateral-direito Maguinho, atualmente no América-MG, voltou a cobrar uma dívida milionária da Ponte Preta depois que o clube não quitou a primeira parcela do acordo judicial firmado em agosto para a rescisão contratual.
O valor cobrado chega a R$ 2,8 milhões e envolve salários, direitos de imagem, FGTS, auxílio-moradia e multas referentes ao período em que o jogador esteve no clube.
NOVIDADE! Futebol Interior agora está nos Canais do WhatsApp. Participe agora
Segundo a defesa de Maguinho, a Ponte Preta deixou de pagar os R$ 153.705,11 referentes à primeira parte do acerto, o que motivou o atleta a retomar o processo judicial para receber o valor integral da ação anterior. O acordo inicial havia sido homologado pela Justiça do Trabalho, mas a quebra do compromisso reabre a cobrança total.
PONTE PRETA E ACORDO JUDICIAL NO BRASILEIRÃO
O despacho da 12ª Vara do Trabalho de Campinas, do juiz Ricardo Tsuioshi Fukuda Sanchez, estabelecia o pagamento em duas parcelas de R$ 153.705,11, além de R$ 27.600,00 para regularização de recolhimentos fundiários e R$ 33.501,00 em honorários.
O documento também previa que, em caso de inadimplência, o processo original, de quase R$ 3 milhões, seria retomado. Uma nova audiência está marcada apenas para 5 de agosto de 2026.
Maguinho vestiu a camisa da Ponte em 27 partidas na temporada, marcando um gol e dando uma assistência. O contrato iria até novembro de 2026, mas as pendências financeiras levaram à saída antecipada do jogador. Outros nomes, como Jean Dias, Emerson Santos, Dudu e até o técnico Alberto Valentim, também deixaram o clube por atrasos salariais.
JOGADORES ACIONAM PONTE PRETA NA JUSTIÇA
Além de Maguinho, outros atletas seguiram o mesmo caminho. O atacante Jean Dias abriu uma ação de R$ 795 mil, o atacante Everton Brito cobra R$ 1 milhão e o zagueiro Wanderson pede R$ 343 mil, sendo que alguns também buscam rescisão de contrato.
As dificuldades financeiras do clube campineiro vieram à tona mesmo após uma conquista inédita: a Ponte Preta garantiu o acesso e levantou o título da Série C do Brasileiro, seu primeiro troféu nacional em 125 anos de história.
