Ponte pensa em reforços? De novo: que tal Erick Faria ?

Sugiro reflexão a quem comanda futebol dos clubes de Campinas sobre jogadores que eventualmente possam se encaixar por aqui, em posições tidas como carente.

'Dar os seus pulos e parar de choramingar no tocante a reforços, embora reconheça-se que administrações anteriores arrebentaram com as finanças da instituição'.

Série B do Brasileiro
Vitória passou bem pela Ponte Preta

Campinas, SP, 17 (AFI) – Convém pegar gancho na postagem do parceiro pontepretano Tio Lei e copiar trecho de seu texto em que cita o momento do presidente da Ponte Preta, Marco Eberlin, ‘dar os seus pulos e parar de choramingar no tocante a reforços, embora reconheça-se que administrações anteriores arrebentaram com as finanças da instituição’.

Reforços? Em troca de mensagem por ‘Zap’, de parceiro radialista, fui repreendido pelo hábito de alertar a cartolagem do futebol de Campinas sobre jogadores eventualmente contratáveis, que possam, de fato, servirem de autênticos reforços. Até deveria ter dado resposta áspera ao comunicador, que geralmente se apropria do ‘chicote’ para desferir ‘lambadas’ em erros de contratações, mas optei pelo silêncio.

Da mesma forma que preservo a liberdade de críticas até contundentes quando o cartola erra, espontaneamente sugiro reflexão a quem comanda futebol dos clubes de Campinas sobre jogadores que eventualmente possam se encaixar por aqui, em posições tidas como carente.

ERICK FARIA

E fiz isso no último dia 11, quando elenquei possíveis jogadores contratáveis pela Ponte Preta, que certamente reforçariam a equipe – e não elenco – nesta Série B do Brasileiro, com ênfase ao rápido atacante Erick Faria, vinculado ao Ypiranga de Erechim, artilheiro do Gauchão de 2021 com seis gols?

Emprestado ao Vasco para a Série B da temporada passada e recente Campeonato Carioca, não reeditou aquilo que dele se esperava, e foi devolvido em fevereiro. Ypiranga vai disputar a Série D (de dado) do Brasileiro. Neste contexto, será que o clube gaúcho não teria interesse de colocar o atleta na vitrine de uma Série B (de bola)? E será que a folha salarial do Ypiranga seria acima da Ponte Preta?

REIS

Perguntei, naquela postagem, qual a possibilidade de se trazer de volta ao Brasil um atacante de velocidade como Reis que, ao se destacar no Confiança (SE) em 2020, agora atinge a terceira temporada no futebol sul-coreano, vinculado ao Jeju United, após passagem pelo Gwangiu?

A equipe de Reis ocupava a nona colocação daquele campeonato, com seis pontos ganhos, dos 12 participantes, e não se sabe se, naquela situação, o atleta teria intenção de retorno ao Brasil.

ZAGUEIRO

Se pelo menos mais um zagueiro é imprescindível à Ponte Preta, por que não se cogitar o eficiente Hélder Maciel, que realizou um Paulistão exemplar pelo São Bernardo? Sim, pode-se encontrar dificuldade para conseguir a liberação, porque o time do ABC fez planejamento de acesso na Série C do Brasileiro. Mas cogitou-se a hipótese?

Tomaram conhecimento que no Brasil de Pelotas tem um zagueiro central com bom aproveitamento na bola aérea ofensiva, caso de João Marcus? E defensivamente? Aí mora o problema para diagnóstico.

Quando um zagueiro atua em equipe que se defende com muitos jogadores, se ele eventualmente falhar, um de seus companheiros corrige e a falha fica imperceptível. Conferi situação semelhante quando o Guarani contratou o zagueiro Jorge, do São Bento de Sorocaba, em 1983. Lá era uma coisa. Como o estilo do Guarani implicava em defesa exposta, as falhas de Jorge foram sintomáticas.

LATERAL-ESQUERDO

Carência na lateral-esquerda é coisa óbvia na Ponte Preta. Se Artur retornar à posição, o time terá um marcador aceitável e saída de bola qualificada, mas fica sem velocidade para transição. Jean Carlos até apoia razoavelmente, mas tem falhas na marcação.

Aí a situação pode ser remediada com o deslocamento do polivalente Luiz Felipe na posição, o que abriria espaço para a fixação de Maílton na lateral-direita.

GOLEIRO

Os altos e baixos do goleiro Caíque França sugerem a vinda de alguém mais experiente para a posição.

Aí, quem assistiu jogos do Brasil de Pelotas contra a própria Ponte Preta e Atlético Mineiro de certo não vai desmentir que Marcelo Pitol, apesar dos 41 anos de idade, seria alternativa válida, pois mantém reflexo em finalizações até à queima roupa, assim como mostra precisão na saída da meta, se prevalecendo da estatura de 1,92m de altura.

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