Ponte corre risco; Guarani já começa a mostrar evolução com Marcelo Cabo

Espírito guerreiro foi colocado em prática no empate com Criciúma

Ponte corre risco; Guaran já começa a mostrar evolução com Marcelo Cabo

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Quatro aspectos que cabem avaliação neste domingo.

Primeira a recomendação para que acessem a coluna Cadê Você e saibam um pouco mais da história de Flamarion, um dos melhores volantes de todos os tempos do Guarani. Em Memórias do Futebol saiba que Luizinho, o Pequeno Polegar, decidia jogos e arrumava encrencas. Semana da Consciência Animal é o tema de Informação.

PONTE PRETA

Com jogo apenas nesta segunda-feira contra o favorito Flamengo, a Ponte viu Vitória e São Paulo se desgarrarem da zona de rebaixamento, mas se satisfez com o tropeço em casa do Avaí para o Atlético Goianiense, e empates da Chapecoense com o Vasco e Bahia com Coritiba.

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Fica a certeza que qualquer outro resultado que não seja de surpreendente vitória diante do Flamengo será extremamente nefasto à Ponte.

GUARANI

Após idas e vindas, agiu com prudência o presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho, ao optar pela manutenção do treinador Marcelo Cabo para continuidade do trabalho nesta Série B do Campeonato Brasileiro.

Demitir Cabo pra trazer quem? Que treinador conseguiria extrair muito mais do atual elenco?

O Guarani construiu uma trajetória enganosa durante o primeiro turno, com conquista de pontos imprevisíveis, em período que as equipes da competição ainda estavam em fase de arrumação.

Quem me acompanha neste espaço sabe perfeitamente que jamais rasguei elogios ao desempenho da equipe, embora reconhecesse a funcionalidade em parte do primeiro turno.

Neste jogo contra o Criciúma, Cabo escalou corretamente a equipe, com o material que dispunha.

KEVIN

Foi arrojada e válida a experiência com o destro Kevin improvisado na lateral-esquerda. Se Richarlyson não tem correspondido à expectativa, que se buscasse outra alternativa.

Posicionamento equivocado do treinador foi colocar a cabeça de Richarlyson na bandeja por ocasião do jogo contra o Paraná, quando ele jogava mal. Naquela altura, a entrada do inexperiente Salomão nada acrescentaria, como não acrescentou.

A montagem do time com três volantes contra o Criciúma teve validade para melhorar a consistência defensiva, embora Dener ainda não tenha correspondido à organização atribuída a ele.

Caso sejam mantidos os três volantes, é obrigatório que os laterais se soltem mais ao ataque e seja providenciado criterioso sistema de cobertura.

Contra o Criciúma, por exemplo, quando o atacante Moisés entrou fixo na direita após o intervalo, Kevin ficou preso, preocupado com a marcação. É aí que precisa ser preparado postura de cobertura para que o lateral continue atacando.

JOGADAS DE FUNDO

Depois de algum tempo, já pode ser vista jogadas de fundo de campo e criação claras de chances de gols dos bugrinos. Faltou mais capricho nas conclusões, coisa que pode ser mais bem trabalhada nos próximos dias.

Se tecnicamente ainda observa-se a falta de encaixe da ligação ao ataque bugrino, ninguém pode desconsiderar o espírito guerreiro da equipe.

Se mantiver essa pegada e se apostar em gradativo crescimento técnico do grupo, é natural que, em última análise, a tendência será o treinador Marcelo Cabo fazer a equipe escapar do rebaixamento.

Acesso? Pode esquecer. Já era.

CORINTHIANS

Caiu do céu o empate do Corinthians contra o Cruzeiro, com a infantilidade do zagueiro Murilo que cometeu pênalti quase no final, convertido pelo atacante Clayson, que cobrou mal, no meio do gol.

É aquele negócio do goleiro tentar adivinhar o canto. Pois Clayson cobrou no meio do gol, Fábio caiu no canto esquerdo e sofreu o gol, que salvou o Timão do pobre futebol apresentado.