Pintado abre o jogo após saída do Figueirense na reta final da Série C
"Quando a gente assume papel de bombeiro, também assume o risco de algumas situações", declarou o treinador após o empate com o Maringá
Pintado foi demitido pela diretoria do Figueirense depois do quinto jogo seguido sem vitória na Série C, e dentro da zona de rebaixamento
Florianópolis, SC, 12 (AFI) – Na noite desta segunda-feira (11) momentos após sua demissão do Figueirense, o técnico Pintado deu entrevista à imprensa de Florianópolis na saída do Orlando Scarpelli e, em tom de lamentação, comentou a decisão da diretoria.
Futebol brasileiro é assim, a gente entende. Minha torcida pelo Figueirense vai ser sempre, e mais nada… não tenho nada pra falar não
Pintado
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PINTADO DEIXA O FIGUEIRENSE
O empate com o Maringá por 1 a 1 foi o terceiro resultado neutro do Figueira consecutivo jogando no Orlando Scarpelli, e o quinto jogo seguido sem vitória na Série C. Em praticamente todos os resultados indesejados, um pequeno detalhe foi crucial pro momento da equipe: o gol.
Faltou o gol, se tivesse feito o gol, toda a avaliação, tudo seria diferente, eu continuaria… Essa avaliação, a maneira com que se avalia as coisas, mas não tenho o que reclamar, é mais uma vez agradecer o Figueirense, é um clube que eu tenho e vou ter sempre um respeito e um agradecimento. Tenho minha consciência tranquila de ter feito o meu melhor, quando cheguei a gente estava em uma situação muito mais difícil
“Eu acredito nessa equipe, o Figueirense não vai cair. Pelo menos até hoje eu tinha essa certeza, daqui pra frente não é minha responsabilidade mais. Mais uma vez agradecer o torcedor que sempre ajuda, apoia, o Figueirense é do torcedor, só tenho que agradecer e guardar de lição coisas que aprendi aqui, infelizmente de maneira dolorosa”, completou Pintado.
ALTOS E BAIXOS
Pintado assumiu o Figueirense na última posição, com um ponto somado em quatro rodadas, e rapidamente levou o time a outro patamar na 11ª rodada: três pontos do G-8 e também a mesma distância de vantagem para o Z-4, até que a sequência instável nas últimas cinco partidas determinou o fim da terceira passagem do treinador, desta vez com 44% de aproveitamento.
Quando perguntado se teria feito algo diferente, o treinador colocou as cartas na mesa. “Eu faria, mas eu queria ter forças pra fazer, um pouco mais de possibilidade pra construir algumas coisas… não deu, momento do clube é muito difícil, sempre compreendi isso. Quando a gente assume papel de bombeiro, também assume o risco de algumas situações.”
SÉRIE C
Mesmo somando um ponto, o Figueira chegou a 17 e segue na zona de rebaixamento, na 17ª colocação.
Ainda sem treinador, o Figueirense volta a campo visitando o São Bernardo no domingo (17), às 16h30, no Primeiro de Maio, pela 17ª rodada.
Tentando evitar o rebaixamento, ainda enfrenta Floresta e Ypiranga nas últimas rodadas.






































































































































