Rio de Janeiro, RJ, 28 (AFI) – A Justiça do Rio de Janeiro aceitou denúncia do Ministério Público e o francês Payet, ex-Vasco, agora é réu por violência psicológica contra a advogada Larissa Ferrari, com quem manteve relacionamento extraconjugal. O processo segue em segredo de Justiça desde a decisão da última sexta-feira, 25.

Segundo a denúncia, Payet teria causado danos emocionais a Larissa por meio de “atitudes, expressões injuriosas e degradantes, além de humilhação, manipulação e ridicularização.” O MP pede condenação do jogador, indenização por danos morais e o ressarcimento de gastos com serviços de saúde.

JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO E O CASO PAYET

O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, do VII Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, considerou os relatos apresentados pelo Ministério Público para aceitar a denúncia. O documento detalha que o relacionamento de Payet e Larissa teve início pelas redes sociais, evoluindo para trocas diárias de mensagens e encontros presenciais.

O Ministério Público relata que, após encontros, ambos demonstraram interesse em relações sexuais com “práticas de atos de ousadia e violência”, de forma consensual. Com o tempo, segundo o MP, a relação se tornou prejudicial para Larissa, que passou a apresentar dependência emocional, ansiedade e depressão.

PAYET, VASCO E AS ACUSAÇÕES DE VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

A denúncia aponta que Payet manipulava, humilhava e se recusava a assumir publicamente o relacionamento, agravando o sofrimento emocional de Larissa. O jogador não se manifestou até o momento.

No depoimento à polícia, Payet admitiu as práticas, mas alegou que eram consensuais e propostas por Larissa, afirmando ainda que desconhecia qualquer transtorno da advogada. Sobre supostas agressões e hematomas apresentados em fotos, o ex-Vasco disse que as marcas eram resultado de práticas consentidas durante o relacionamento.

Em nota, Larissa Ferrari declarou que “acredita que a justiça está sendo feita” e afirmou estar feliz “por si mesma e por todas as mulheres que passaram por situação semelhantes e que não têm forças para denunciar.”