Paulistão: Novorizontino deixa de ser associativo e se torna SAF: "É uma SAF diferente"

"É uma SAF diferente, a primeira a ser 100%, é uma transformação e não uma aquisição da SAF ou associação, o Novorizontino passa a ser unicamente uma SAF e a primeira no Brasil a ser 100%.”

Tigre do Vale adere ao modelo de renovação do futebol brasileiro, torna-se empresa de capital aberto com objetivo de profissionalizar ainda mais sua gestão

Novorizontino também aderiu a SAF
Novorizontino também aderiu a SAF (Foto: Ozzair Jr-Novorizontino)

Novo Horizonte, SP, 07 (AFI) – O Novorizontino agora é SAF. Em Assembleia Extraordinária realizada na noite desta quarta-feira (6), no auditório da Usina São José da Estiva, em Novo Horizonte, foi aprovada a transformação da associação em ‘Grêmio Novorizontino Sociedade Anônima do Futebol’.

O Tigre do Vale se torna uma sociedade anônima com objetivo de profissionalizar ainda mais seus setores e alçar voos mais altos, se renovando e podendo ter novas formas de captação financeira.

“O Novorizontino com essa decisão e tendo certeza daquilo que quer, dá esse importante passo da transformação da associação em SAF, com o objetivo principal de melhorar e profissionalizar ainda mais o clube como um todo. A SAF vem para o Novorizontino para que ele cresça não só em estrutura, renome, mas também em produtividade”, disse Genilson da Rocha Santos, agora diretor-presidente do Grêmio Novorizontino SAF.

“É uma SAF diferente, a primeira a ser 100%, é uma transformação e não uma aquisição da SAF ou associação, o Novorizontino passa a ser unicamente uma SAF e a primeira no Brasil a ser 100%.”

O Conselho de Administração da Companhia é composto por Jorge Ismael de Biasi Filho, Roberto de Biasi e Sandro Cabrera. Como membros do Conselho Fiscal foram eleitos Luiz Fernando Rossito, Daniel Gil Ruiz e Márcio Fernando Pedro, além dos suplentes Zesete Aguiar Torre, Jonas Ribeiro Manfrim e Nilton José Andreotti Filho.

A direção do Grêmio Novorizontino SAF, além do diretor-presidente Genilson, será composta nos próximos três anos por José Renato Aldeia (diretor-financeiro) e Marco Antônio Zana (diretor-administrativo).

“O Novorizontino é um clube que merece todos os elogios e merece ser um caso estudado no futebol brasileiro, porque é um clube extremamente bem-gerido enquanto associação, tem uma noção muito grande do que é uma gestão profissional, um clube que não tem passivo, vem numa ascensão meteórica e é importante que a gente avalie e entenda que essa gestão profissional, que a SAF vai ajudar que outros clubes entrem nessa toada de profissionalismo, é a grande responsável pela ascensão do Grêmio Novorizontino”, disse Caio Caputo, especialista em direito societário, do escritório Caputo, Bastos e Serra, que assessorou o Tigre na transformação em SAF.