Campinas, SP, 31 (AFI) – Um dia antes de confirmar a fórmula de disputa do Campeonato Paulista – o Paulistão 2017 – a Federação Paulista de Futebol (FPF) realizou nesta segunda-feira o Conselho Arbitral das Séries A2 e A3. Pela manhã estiveram reunidos os clubes da Série A2, que sonham com o acesso à elite, e a principal novidade é o rebaixamento de seis clubes, o que vai enxugar a competição de 20 para 16 times como aconteceu na Série A1 nesta temporada.

Na Série A3 foi confirmada a desistência do Atlético Sorocaba, abrindo uma vaga em princípio disputada por Taboão da Serra e XV de Jaú. Além disso, após a segunda fase vai ser adotado o sistema de mata-mata.

PAULISTA A2
Correspondente à segunda divisão estadual vai reunir 20 clubes. A competição começa dia 29 de janeiro e termina dia 7 de maio, com um total de 22 datas e formato de turno único, portanto, 19 rodadas na fase inicial. Os quatro primeiros colocados vão chegar às semifinais, que serão disputadas em dois jogos – ida e volta.

O campeão vai ser conhecido em jogo único, com o mando do time de melhor campanha. Apenas os dois finalistas vão garantir o acesso para o Paulistão 2018, ocupando vagas dos últimos dois colocados deste ano. De outro lado, os últimos seis colocados vão ser rebaixados para a Série A3, o que vai reduzir de 20 para 16 o número de participantes na Série A2 em 2018.

Cada clube poderá inscrever 28 atletas e que, em caso de lesão, poderão ser trocados. Quem sair da lista não poderá atuar nesta temporada tanto na Série A1 – Paulistão – como na Série A3. Este item vale também para os técnicos. É uma limitação numérica de atletas e uma restrição de trabalho aos técnicos. Muitos deles estão acostumados a flutuar entre as Séries A1, A2 e A3.

AS COTAS
Dos 20 clubes participantes, seis foram rebaixados do Paulistão 2016 e devem ter a cota integral de R$ 3 milhões: Água Santa, Capivariano, Mogi Mirim, Oeste, Rio Claro e XV de Piracicaba.

São 12 clubes remanescentes e que vão receber cotas conforme seu retrospecto nos últimos anos, que giram entre R$ 450 a R$ 1 milhão: Barretos, Batatais, Bragantino, Guarani, Juventus, Penapolense, Portuguesa, São Caetano, Taubaté, União Barbarense, Velo Clube e Votuporanguense.

Dois clubes subiram da Série A3, o campeão Sertãozinho e o vice Rio Preto. Cada um deve receber em torno de R$ 400 mil de cota.

MATA-MATA NA A3
A principal mudança acontece após o término da primeira fase, que começa dia 29 de janeiro. Ela continua sendo disputada em turno único – 19 rodadas – até dia 16 de abril. Vão avançar à segunda fase os oito melhores e vão ser rebaixados à Segunda Divisão os seis piores. No total serão 25 datas com término dia 28 de maio.

Ao invés de grupos, como nos anos anteriores, agora a fase final vai ser disputada no sistema de mata-mata – ida e volta. Os oito classificados farão as quartas de final, depois as semifinais e a final. Apenas os dois finalistas vão garantir o acesso para a Série A2 de 2018. O título será disputado em duas partidas pelos vencedores da fase anterior.

Dos 20 times que tinham direito a participar da disputa, o Atlético Sorocaba pediu afastamento por falta de estrutura. A vaga pode ficar com um dos semifinalistas da Segunda Divisão: o Taboão da Serra ou XV de Jaú. Terceiro colocado, o Taboão precisa apresenta laudos de que seu estádio comporta 10 mil torcedores. Se não cumprir as exigências, então será substituído pelo XV de Jaú, quatro colocado.

OS PARTICIPANTES
Exceto o 20.º participante, estão confirmados os dois times de acesso da Segunda Divisão: a Portuguesa Santista, campeã, e o Desportivo Brasil, vice-campeão. Doze times são remanescentes: Atibaia, São Carlos, Flamengo, Grêmio Osasco, Nacional, Comercial, Catanduvense, Noroeste, Primavera, Matonense, São José e Internacional.

Mais os seis clubes rebaixados da Série A2: Paulista, Monte Azul, Independente, Marília, Rio Branco e Atlético Sorocaba (XV de Jaú ou Taboão da Serra).