Parreira entra para Calçada da Fama do Maracanã aos 82 anos
Ídolo do Fluminense e da Seleção, Parreira é eternizado no Maracanã.
Parreira recebe homenagem na Calçada da Fama do Maracanã por sua história com Fluminense e Seleção.
Rio de Janeiro, RJ, 18 (AFI) – Carlos Alberto Parreira foi homenageado nesta sexta-feira na Calçada da Fama do Maracanã. O treinador, reconhecido pelo título do Mundial de 1994 com a Seleção Brasileira e pelo Brasileirão de 1984 no Fluminense, tornou-se o primeiro técnico sem carreira de jogador profissional a receber o tributo.
Aos 82 anos, Parreira agora integra o seleto grupo de nomes como Zagallo, Pelé, Ronaldo, Zico, Marta e Neymar. A cerimônia contou com presenças ilustres, incluindo os tetracampeões Branco, Bebeto, Zinho e Ricardo Gomes, além de América Faria, Sebastião Lazaroni e o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt.
PARREIRA E O FLUMINENSE
Bittencourt destacou a ligação entre Parreira e o Tricolor. Em suas palavras: “Para nós é um momento duplamente especial. Toda vez que o Parreira é homenageado, o Fluminense indiretamente é homenageado. Ele começou a carreira no Fluminense, foi campeão aqui em 1984, depois assume o Fluminense no momento mais difícil do clube em 1999”.
No comando do Fluminense, Parreira marcou história: campeão brasileiro em 1984, carioca em 1975 e peça importante no retorno do clube à elite, após a passagem pela Série C em 1999. Foram 148 partidas à frente do Tricolor, com 67 vitórias, 33 empates e 48 derrotas em quatro passagens (1975, 1984, 1999-2000 e 2009).
SELEÇÃO BRASILEIRA E MARACANÃ
Pela Seleção Brasileira, Parreira acumulou 117 jogos, 64 vitórias, 39 empates e 14 derrotas, conquistando três títulos: Copa do Mundo de 1994, Copa América de 2004 e Copa das Confederações de 2005. Também integrou as comissões campeãs do Mundial de 1970 e da Copa das Confederações de 2013.
Durante o evento, Parreira desabafou: “Desde cedo no futebol, aprendi: ‘faça da melhor maneira possível e não espere reconhecimento’. Quando você chega hoje com uma homenagem dessa, com todo reconhecimento, apoio e carinho, a gente fica com o coração tocado. Muito obrigado, não fiz nada de mais. Fiz sempre o que amei”.






































































































































