Osmar Loss é mais uma 'vítima' das convicções do presidente do Guarani
As mudanças no Departamento de Futebol são reflexos de uma gestão que sofreu com constante pressão
Osmar Loss foi mais uma vitima da gestão Palmeron Mendes Filho
Campinas, SP, 18 (AFI) – Osmar Loss foi mais uma vitima da gestão Palmeron Mendes Filho. No Conselho de Administração desde 2017, o presidente já demitiu seis treinadores em dois anos: Umberto Louzer, Lisca, Marcelo Cabo, Vadão e até mesmo Fernando Diniz, que não chegou a assumir o time oficialmente.
As mudanças no Departamento de Futebol são reflexos de uma gestão que sofreu com constante pressão da torcida e não consegue manter as suas convicções.

BAIXO RENDIMENTO
Na lista de treinadores, Osmar Loss 38% tem aproveitamento, com quatro vitórias, dois empates e seis derrotas. O melhor técnico da gestão de Palmeron foi Umberto Louzer, que também foi o nome que durou mais tempo no Brinco de Ouro: em 54 jogos ele somou 25 vitórias, 13 empates e 16 derrotas, com 54% de aproveitamento.
Campeão da Série A2 do Paulista, ele foi demitido por não ter conquistado o acesso na Série B de 2018.
NEM VADÃO SUPORTOU
Nem mesmo Vadão, que sempre teve muito prestígio entre os times de Campinas, resistiu a gestão de Palmeron. O treinador chegou em março de 2017 e já foi demitido em agosto. Em 22 jogos somou nove vitórias, quatro empates e nove derrota, com 47% de aproveitamento.
Para o seu lugar, o Guarani acertou com Marcelo Cabo, mas a ‘convicção’ não durou muito tempo. Ele teve apenas seis jogos, com três empates e três derrotas, 17% de aproveitamento.
LISCA DOÍDO
Lisca, o ‘Doido’, chegou logo na sequência, novamente com o status de ‘salvador’. Salvou o Guarani do rebaixamento na Série B, mas foi desligado por desentendimentos internos, principalmente na renovação.
Deixou Campinas com duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas, 33% de aproveitamento. Entre todas as chegadas e saídas, o interino Marco Antônio foi ganhando espaço no Departamento de Futebol.
CHAMUSCA QUASE CERTO
Em meio a esse clima turbulento, os dirigentes trabalham em busca de um substituto para Osmar Loss. Antes, porém, vão ter que chegar num acordo com ele para quitar a multa rescisória de R$ 720 mil. Ele tinha contrato até dezembro de 2019. A informação foi apresentado pelo repórter Marcos Luis, da Rádio Bandeirantes de Campinas.
O técnico foi impedido pela direção de participar da coletiva após a derrota no dérbi, qualificada de forma passional por Palmeron como ‘vergonhosa’. Mas sob seu comando, em dois anos, já foram ‘rifados’ sete técnicos, uma média de um técnico a pouco mais de três meses.
CASCUDO NA SÉRIE B
Segundo o dirigente, a ideia é ter um técnico com experiência na Série B do Brasileiro. O plano A seria Marcelo Chamusca, que conquistou o acesso com o Guarani na Série C do Brasileiro de 2016 e nesta segunda-feira foi demitido do Vitória. Ele também já subiu da Série B para a elite com o Ceará em 2017.
Cláudio Tencati, que ficou seis anos no Londrina, e Wagner Lopes, no Atlético-GO, seriam as outras opções.





































































































































