Opinião Rodrigo Viana: A absurda convocação da seleção brasileira feminina
Rodrigo Viana é um dos mais experientes e respeitados cronistas do Brasil
Por Rodrigo Viana
Campinas, SP, 27 (AFI) – Conheci Pia Sundhage há alguns anos, num amistoso da Seleção Brasileira disputado em 2019, na Fonte Luminosa, casa da Ferroviária, em Araraquara.
Simpática, boa gente e retranqueira. Disse, em entrevista naquela época, que o Brasil precisava aprender a se defender.
Depois a vi em alguns vídeos virais nas redes sociais, interpretando clássicos da MPB. Achei muito legal a sueca Pia integrar-se com brasilidades.
Mas estamos falando sobre Copa do Mundo. Competência. Capacidade. Serviço mostrado. Desnecessário repetir aqui que o Futebol Feminino da Ferroviária é o projeto mais longevo e revelador do Brasil.
Desnecessário também relembrar que a goleira Luciana participou de todo o ciclo de preparação para a Copa do Mundo e foi preterida por Bárbara, do Flamengo. Nem vou entrar no mérito técnico de Bárbara e de suas falhas decisivas em competições internacionais.
Mas, basta dizer que a última partida dela pela seleção brasileira foi em 30 de julho de 2021, no empate sem gols contra o Canadá na Olimpíada de Tóquio. Um absurdo!
Desnecessário dizer também que a zagueira Monica Hickman, do Madrid, já não fazia mais parte do ciclo da Seleção.
Como é desnecessário dizer que Aline Gomes, atacante da Ferroviária e o grande destaque da modalidade no país (aos 17 anos já foi aos mundiais sub-17 e sub-20) deveria estar na lista principal e não de suplentes, como está.
Como consolação, penso que dá pra imaginar Aline na Copa. Isto porque das 26 atletas presentes na lista (contado as três suplentes), Pia pode ter um lapso de brasilidade e deixar a maior revelação do Futebol Feminino dos últimos tempos jogar a competição.
Vale também o registro da fisioterapeuta Ariane (Nani), que estará com a delegação representado a Ferroviária.
Por fim, é desnecessário dizer que a Ferroviária já prestou muito mais serviços ao Futebol Feminino do Brasil do que recebeu. E, pela envergadura de sua camisa e história, deveria ser mais reconhecida nas convocações, transmissões e todo o cenário que engloba a modalidade.

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