Onze de dezembro, data pra ser sempre lembrada

Maluco pratica atentado na Catedral de Campinas e mata quatro

Onze de dezembro, data pra ser sempre lembrada

Onze de dezembro, eis aí uma data marcante.

Há cinco anos eu estava em Lanús, na grande Buenos Aires, Argentina, e o portal Futebol Interior registrou minhas fotos do salão de festa do clube, decorado para a comemoração do título, desde a véspera da final da Copa Sul-Americana, contra a Ponte Preta.

Ninguém programa festa sem ter a certeza do objetivo proposto, mas incautos cartolas pontepretanos da época não se deram conta disso.

Ainda com exclusividade à mídia campineira, mostrei a concentração de torcedores do Lanús duas horas antes da partida, numa praça três vezes maior de que o Largo do Rosário. Pois o local parecia um mar tingido de bordô, de tanta gente. Em bloco eles se dirigiram ao Estádio Fortaleza e transportaram energia ao gramado.

Quando o juizão começou a inverter faltas contra a Ponte, e colocar em prática típica arbitragem caseira, o pressentimento foi de coisa encomendada.

Como o Lanús foi mais efetivo, marcou dois gols e consolidou a vitória por 2 a 0 ainda no primeiro tempo, era natural se esperar arbitragem sem reparo após o intervalo.

CATEDRAL DE CAMPINAS

Eis que exatos cinco anos depois daquele vice-campeonato da Ponte Preta, e novamente com os seus cartolas de ‘freio de mão puxado’, Campinas é notícia por causa de tragédia provocada pelo capeta em pessoa.

Ele roubou a cena e introduziu a cidade no noticiário internacional ao provocar atentado contra cristãos que meditavam na Catedral Metropolitana de Campinas, ao matar quatro pessoas e ferir outras tantas.

Tudo na hora do almoço, quando se pressupõe risco menor para o ir e vir às pessoas.

Problema é que os tempos são outros. A carta de Apocalipse, da Bíblia, alerta para sinais inimagináveis antes da volta do criador ao planeta, para buscar os seus escolhidos.

Quem de viu e quem te vê, hein Campinas!

OUTRA CAMPINAS

Eu conheci a Campinas mansa e agradável. Três da madrugada, em antigos bancos no Largo Rosário, desportistas discutiam futebol, enquanto a cidade dormia.

Quatro da ‘matina’ – sem ônibus urbano em circulação – não havia receio para dancarinos retornarem a pé à casa, após curtição em bailinhos na área central da cidade.

Pois deletaram aquela doce Campinas dos saudosistas.

Se não é um maluco pra tirar a vida de pessoas gratuitamente, ‘pivetinhos’ gritam ‘perdeu’ e o seu aparelho celular muda de mãos sem você esboçar a mínima reação.

Pra arrematar, avisem aqueles contrários à política de armamento da população, proposta pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, que o maluco da Catedral usava arma raspada, facilmente comprada no mercado da bandidagem.