Oeste pode ser despejado de Barueri e fica sem estádio em 2025
Rubrão enfrenta ordem de saída do CT e futuro incerto após perder apoio em Barueri.
Oeste enfrenta ordem de desocupação em Barueri, sem estádio e divisão nacional. Clube pode mudar de cidade mais uma vez.
Barueri, SP, 29 (AFI) – O Oeste Futebol Clube vive fase dramática em 2025: sem divisão nacional, o Rubrão recebeu ordem para deixar o CT da Vila Porto, em Barueri, até 30 de agosto. O clube, que deixou Itápolis em 2017 apostando em maior visibilidade, agora pode ser obrigado a procurar nova casa após perder o apoio da prefeitura local.
A notificação extrajudicial foi motivada pelo fim da cessão do centro de treinamento, que será transformado em unidade de saúde. O Oeste afirma desconhecer a ordem de despejo, mesmo com publicação oficial em 12 de julho. Caso não saia, a prefeitura promete acionar a Justiça para retomada do espaço. Os dirigentes tentam prorrogar o prazo para desocupação e não cogitam deixar Barueri, mas Osasco e Santana de Parnaíba surgem como opções caso a mudança seja inevitável.
OESTE SEM ESTÁDIO E SEM DIVISÃO NACIONAL
Sem apoio municipal, o Oeste não joga mais na Arena Barueri desde fevereiro, quando superou o Linense por 1 a 0 na Série A2 diante de apenas 184 pagantes. O motivo inicial foi a troca do gramado, mas a saída se consolidou após mudanças políticas na cidade e a concessão da arena à iniciativa privada. Mandando jogos agora no estádio José Liberatti, em Osasco, o Rubrão enfrenta restrições: o clube não paga aluguel, mas amarga prejuízos e vê resistência da administração local para recebê-lo de vez.
Além disso, a Federação Paulista limita a presença de dois clubes por cidade e estádio – e Osasco já conta com Grêmio Osasco e Osasco Audax no Liberatti. Se decidir mudar de sede, o Oeste teria que pagar taxa de R$ 800 mil.
TROCA DE CIDADES E CRISE NO OESTE FUTEBOL CLUBE
Fundado em 1921, o Oeste deixou Itápolis em 2017 após CBF e Federação Paulista interditarem o estádio dos Amaros. Em Barueri, o clube buscou crescimento, mas, após rebaixamentos e perda de apoio, vive incerteza. Desde 2023, está fora das divisões nacionais e disputa apenas a Série A2 e a Copa Paulista.
A tentativa de venda para a Red Bull em 2019 não se concretizou, e o Rubrão entrou em recuperação judicial em 2025, com dívidas estimadas em R$ 3 milhões. O pedido de RJ foi aceito em 28 de maio, dando 180 dias para reestruturação financeira. A trajetória recente inclui rebaixamentos seguidos e queda de rendimento, deixando o futuro do clube centenário em aberto.






































































































































