O estilo de jogar de cada time e de cada Seleção
Com o desastre de 2014 e agora a derrota na Copa América, eu não sei mais como é o estilo de jogar da Seleção. Estou perdido.
E o estilo das seleções? Nossas vizinhas Argentina, Uruguai e Paraguai usaram muito e agora menos, a catimba, a pressão na bola e o jogo violento.
Campinas, SP, 1 (AFI) – Como é que o seu time joga? A minha pergunta não é sobre o esquema tático, o 4-4-2 e outros. É buscando o gol? É no contra ataque? É na retranca? Depende do principal jogador do time? E como é que ele joga, para o time ou para a torcida? É agudo, isto é, com a bola vai em direção ao gol ou ele prefere dar um bom passe, colocando o companheiro na cara do gol?
Essas perguntas, sendo do time ou do principal jogador, dizem respeito ao estilo de jogar. A torcida do Corinthians e da Ponte Preta exigem a força dos seus jogadores, assim a raça é o estilo dos dois times. O estilo academia do Palmeiras é desde quando o treinador era o Ernesto Filpo Nunes.
O São Paulo tem um estilo próprio de vencedor. O Santos, antes de Pelé, com Pagão, Vasconcelos e Del Vecchio já era um time que entrava em campo pensando em fazer gols. A partir de 1957 com Pelé, o mundo inteiro já sabe, o Santos virou sinônimo de gols. Coutinho, Pepe, Toninho Guerreiro, Douglas, Serginho Chulapa, Robinho, Neymar e agora Ricardo Oliveira, são nomes que deixam histórias.
E o estilo das seleções? Nossas vizinhas Argentina, Uruguai e Paraguai usaram muito e agora menos, a catimba, a pressão na bola e o jogo violento. Escrevi agora menos, porque as arbitragens estão atuando com mais rigor, tentando proibir esses estilos de jogar.
E a Seleção Brasileira, hein! Desde 1950, apesar do vice, já tinha um estilo de campeã. Em 1954 acabou perdendo da Hungria que era uma excelente seleção. Em 1958, 1962 e 1970 mostrou ao mundo que o Brasil era o País do futebol. Depois de 24 anos de jejum, ganhou o mundo novamente em 1994, 1998 com o vice e 2002.
O estilo de jogar procurando o gol e com dribles, continuou em 2006 e 2010, apesar de não chegar às finais. Daí pra frente foi perdendo o seu estilo de campeã e consequentemente os títulos. Com o desastre de 2014 e agora a derrota na Copa América, eu não sei mais como é o estilo de jogar da Seleção. Estou perdido.
“NÃO OS SUBSTIMAMOS: ELES SÃO MUITO MELHORES DO QUE PENSÁVAMOS”
Bobby Robson, ex-jogador e ex-técnico inglês no livro: Pensar com os pés.






































































































































