Nova oportunidade para se avaliar suposta melhoria da Ponte Preta
Blog do Ari analisa Ponte Preta que vem de derrota para o Vasco
Ponte Preta recebe o CRB neste sábado no estádio Moisés Lucarelli
Internauta que se identificou como ‘Calão’ – provavelmente na primeira aparição nos comentários, domingo passado – mirou a metralhadora pro meu lado e disparou, de certo interpretando linha de pensamento de torcedores passionais:
“Quando a Ponte perde, é o pior time do mundo. Quando ganha, o adversário era fraco e a vitória é sempre desvalorizada. Quem gosta de futebol e diz que não torce para time nenhum….Desconfie….é migué”.
A linha plural deste espaço só implica em censura a quem apela feio, o que não foi o caso de Calão, que apenas manifestou o seu ponto de vista.
Já disse incontáveis vezes que o analista de futebol que se aprofundou nos bastidores de clubes e enxergou tudo aquilo de podre que existe no meio, só vai manter predileção clubística se não tiver ‘simancol, pra não dizer outra coisa.
Portanto, melhor que vocês não saibam o tamanho da fedentina no mundo da bola.

SARDINHA PRA BRASA
Faz parte da cultura de comunicação do futebol que radialistas e jornalistas de cidades do interior paulista – e quiçá do Brasil – puxem a brasa para a respectiva sardinha.
Pra dizer o português claro, puxam o saco dos clubes da cidade e assim massageiam o ego dos torcedores.
Décadas passadas, enquanto repórter, já fiz coro neste time, embora não fosse coisa tão acintosa.
22 JOGADORES
Essa receita deixou o torcedor mal acostumado, e por isso é compreensível a ira de Calão.
O que alguns ainda não se deram conta é que análise no blog mira 22 jogadores em campo e não apenas onze, como é praxe por aí.
Logo, a inoperância do CRB foi sublinhada neste espaço na derrota para a Ponte Preta, porém sem desmerecimento ao espírito de luta, intensidade e volúpia ofensiva pontepretana, sem que isso se transformasse em reais oportunidades de gols, exceto na bem trabalhada jogada que resultou no gol do atacante Lucca, que definiu a partida.
Se a bola ‘voou’ na área adversária, no chamado chuveirinho, é sinal que faltou criatividade para construção de jogadas por baixo.
VASCO
Aí veio o jogo com o Vasco e o torcedor pontepretano acreditou que algo além da competitividade seria colocado em prática pelo seu time.
Na prática, mesmo diante de um fragilizado Vasco, a Ponte não soube construir o resultado, sinal que ainda não estava preparada para tal.
Isso colabora com a fala do treinador Marcelo Cabo, do CRB, à Rádio Gazeta FM de Maceió, na programação vespertina de quinta-feira, quando caracterizou como injustiça o seu time perder para o Náutico, mas fez questão de enfatizar que ‘não jogou na nada no sábado, contra a Ponte Preta’.
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
Oxalá, então, a Ponte Preta esteja em processo de construção para se conferir brevemente uma nova cara para o time.
Indispensável transpiração não tem faltado, e bola chega ao ataque mais vezes.
Se os laterais estão mais soltos, cobra-se combinações de jogadas pelos lados do campo, para que não prevaleça a insistência de bola alçada à área adversária.
Vem aí o igualmente competitivo Brusque. Portanto, nova chance pra se avaliar esse processo de construção do futebol da Ponte Preta.
Convenhamos que melhorar insistindo em jogadores como Matheus Anjos, Pedro Júnior e Jean Carlos é difícil.






































































































































