Neto Baiano: ’Conheci Jesus Cristo e minha vida mudou’
Jundiaí, SP, 10 (AFI) – Neto Baiano foi do inferno ao céu no Paulista. Odiado por alguns no ano passado por ter sido protagonista de
vários confusões em Jayme Cintra, ele mostra que em 2008 está focado apenas no trabalho de campo. Dono de uma raça invejável, o atacante concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista Marcel Capretz e revelou as principais mudanças que o levaram a voltar a trilhar o caminho do bom futebol.
Como você se sente sendo a maior esperança da torcida do Paulista no campeonato estadual?
É legal ser considerado a esperança da torcida. Isso é muito gratificante, mas eu não acho que apenas eu posso ser considerado essa esperança. O nosso grupo tem grandes jogadores e todos eles podem ser decisivos nas partidas.
Você esperava ir do “inferno ao céu”, já que no ano passado você teve vários desentendimentos em Jayme Cintra?
Quando se fala em ano passado, a própria palavra já diz. É passado. Isso já passou. Agora eu conheci Jesus Cristo e a minha vida mudou completamente.
O que mudou no Neto Baiano de 2007 para o de 2008?
Mudou praticamente tudo. Sou uma pessoa diferente de antes. Hoje, eu enxergo o futebol de uma forma diferente. Sou um atleta de Cristo e tenho uma postura diferente dentro de campo e fora de campo também. Me sinto mais concentrado e mais focado no trabalho.
Você se arrepende de alguma coisa que fez na vida?
Nossa…Me arrependo de muita coisa. Eu já tive grandes oportunidades na minha vida, mas infelizmente não sou aproveitar. Já consegui conquistar muitas coisas, mas não consegui administrar da maneira certa. O mesmo posso dizer da minha vida pessoal, onde eu errei bastante também. Mas agora eu vou trabalhar para conseguir ter de volta o que eu deixei para trás.
Os dirigentes do Paulista disseram, quando te contrataram, que essa era a última chance sua no futebol. Você pensa da mesma maneira?
É complicado quando se fala em última chance. Essa é uma palavra muito forte. Procuro não pensar assim. Quero fazer um bom trabalho aqui pelo Paulista e dar alegria para a torcida. E se eu conseguir ser negociado, ajudar o Paulista a ter benefícios no futuro por tudo que o clube fez por mim.
O que é ser polêmico para você? Você se considera um jogador polêmico?
Não sei exatamente o que é ser polêmico. Acho que posso dizer que eu já fui polêmico, mas hoje eu só posso dizer que eu sou um jogador que luta bastante dentro de campo, que quer ajudar a equipe, que quer vencer as partidas e que quer marcar gols para ajudar o Paulista. Não acho que isso é ser polêmico.
No que a vinda do Giba mudou o ambiente no Paulista?
O Giba é um grande treinador, assim como o Marcus Vinícius. Todo jogador, quando chega um novo treinador, procura trabalhar para mostrar serviço.
Com o Marcus Vinícius, o time estaria condenado ao rebaixamento?
Não se pode dizer isso. O Marcus Vinícius estava fazendo o trabalho dele e o grupo estava com ele. Infelizmente, os resultados não estavam acontecendo. Desejo muito boa sorte a ele, pois respeito muito ele como pessoa e como treinador.
Por falar em rebaixamento, muitos torcedores disseram que se você estivesse no time no ano passado, o Paulista não cairia. Você concorda?
Não sei o que aconteceria. Só posso dizer que eu ia lutar e brigar dentro de campo para tentar evitar o rebaixamento, mas não dá para saber isso.
Quais são os seus sonhos no futebol? E em sua vida fora dos campos?
Poxa, meus planos são iguais aos de muitos jogadores. Quero fazer uma boa carreira profissional e conseguir jogar em um grande centro de futebol, como a Europa ou a Ásia para garantir o conforto





































































































































